animal ao treinamento de funcionários, que atuam nas
fazendas. O fato é que este serviço se transformou
em uma ferramenta para produzir mais e melhor.
Há 15 anos, quando deu início à atividade
leiteira, a Fazenda Liberdade se transformou. O que era hobby
virou fonte de renda e hoje, a propriedade mantém uma
alta produção de leite com 370 cabeças
(sendo 200 em lactação) numa área de
450 hectares o motivo de orgulho para o pecuarista
Domingos Ico Pignatari Neto. Localizada no município
de Álvares Florença (distante a 500 quilômetros
da capital paulista), a fazenda se tornou sinônimo de
bons resultados. Em 2007, por exemplo, eram dois mil/ litros
/diário, em 2008 alcançou os 3,5 litros, até
chegar aos índices de hoje, 5,5 mil litros de leite/dia.
Os ganhos no aumento da produção e também
na qualidade do leite foram partes de um investimento pesado
em tecnologia, que o proprietário trouxe de fora, como
o sistema de free-stall (utilizado pela maioria das grandes
fazendas americanas). Neste método, 185 vacas holandesas
são abrigadas dentro de um galpão semifechado,
com todo o conforto possível. Lá, os animais
se acomodam em colchões e recebe manejo diferenciado
(dentro de um ambiente mais limpo e com temperatura controlada),
o que favorece a produtividade das vacas. A manutenção
é barata e, com o tempo e experiência, temos
aperfeiçoado ainda mais, explica o pecuarista.
Além das novas instalações, que gerou
retorno pra lá de positivo, houve também a aquisição
de animais oriundos de boa genética. Fator importante
para elevar os índices de produtividade, que vem crescendo
desde 2006, quando os dados da fazenda começaram a
ser detalhados. Hoje, estamos satisfeitos com a produção,
que é toda destinada a um grande laticínio.
Agora, a meta da fazenda é dobrar a produção
anual.
Mas, para obtenção e a manutenção
destes bons resultados, a Fazenda Liberdade aderiu a um atendimento
personalizado de uma empresa, que atua em diversos segmentos
do mercado de medicamentos veterinários, a Divisão
de Saúde Animal da Pfizer.
A partir desta parceria, que se iniciou há três
anos, a fazenda começou a receber uma assessoria técnica
e se enquadrou num atendimento personalizado denominado pela
empresa de Programa Estratégico de Geração
de Demanda (PEGD). Hoje todos os índices da propriedade
são acompanhados diariamente. Qualquer problema que
apareça, avisamos ao promotor que vem solucionar da
melhor maneira possível, enfatiza o veterinário
da Fazenda Liberdade, Adriano Sueldon Leite.
De acordo com a promotora técnica da Pfizer, Adriana
Tunin, o programa proposto pela empresa ajuda a própria
companhia a conhecer e atender exatamente às necessidades
de cada propriedade. Com isto, é possível
antecipar problemas e dar soluções. O promotor
recebe todas as informações diretamente do proprietário
e ou do veterinário e a partir disto, forma-se um banco
de dados sobre a fazenda, explica.
Por meio do PEGD, é possível obter os dados,
como: cria, recria ou engorda, hábitos de uso de produtos
veterinários em geral, objetivos de curto, médio
e longo prazo da propriedade, plano sanitário e avaliação
reprodutiva. Indiferente de uma grande ou pequena propriedade,
a empresa oferece o serviço. A cada visita, o promotor
abastece o sistema com novos dados e solicitações
do pecuarista, compartilhando as informações
com toda a equipe. Atualmente, 4,4 mil fazendas brasileiras
atendidas pelo programa (PEGD) da Pfizer, que recebem visitas
periodicamente dos veterinários da companhia.
A multiplicação do rebanho
Dentro do programa, além da venda dos produtos que
vão desde vacinas à medicamentos, a empresa
oferece ainda treinamentos aos funcionários e uma série
de ferramentas que podem auxiliar o produtor no manejo sanitário,
entre eles; o Programa 5-7-9, para o controle estratégico
de verminoses; o Probov, um programa de diagnóstico
e apoio à sanidade bovina, que faz coletas de amostras
de sangue para identificação de doenças;
e a técnica de Inseminação Artificial
em Tempo Fixo (IATF). Nós aprendemos que é
fundamental ter este tipo de suporte, para buscar novas soluções
e elevar nossos resultados, garante o veterinário.
Benefícios para o pecuarista e para a empresa. Até
2003, este processo de visitação às fazendas
era feito de forma intensa, porém, aleatória,
sem levar em consideração conceitos como frequência
e público alvo o que, segundo a promotora técnica
da Pfizer, dificultava o controle de medição
dos resultados.
E se em uma fazenda de leite, o que se preza é a produtividade,
lá houve uma melhoria nos protocolos que eles já
têm formado, como a da IATF. Em 2006, a média
mantida nos intervalos de partos chegava a 135 dias. Após
o uso da técnica, diminuímos este intervalo
para 73. Aumentei o número de prenhezes em matrizes,
no início da estação de monta e, consequentemente,
aumentei a produção de leite, garante
o pecuarista. E se houve outros ganhos, ele aponta: Melhoramos
o planejamento de todas as atividades em um só período
do ano. Com isto, alcançamos essa produção
de leite na fazenda, diz ele orgulhoso.
E quando além da visitação nas propriedades,
a empresa também oferecer aos pecuaristas um atendimento
por telefone, onde se pode tirar dúvidas sobre técnicas
de melhoria de reprodução, como a Inseminação
Artificial em Tempo Fixo (IATF). Recentemente, esse foi o
serviço que a Divisão de Saúde Animal
da Pfizer disponibilizou ao mercado. Dúvidas como:
quais os protocolo e produtos devem se utilizar? O que serve
para fazenda de corte ou de leite? Quanto melhora a produtividade?
Perguntas tão comuns que agora já podem
ser respondidas, por uma equipe de veterinários com
experiência no assunto, pelo telefone gratuito, o 0800.
Com esse serviço o produtor conta com todo apoio na
implementação dessa técnica, que vem
sendo cada vez mais utilizada, e para que ela possa ser bem-
sucedida, conta a gerente de produto da Linha Reprodutiva
e Biológicos da Unidade de Bovinos da Pfizer, Fernanda
Hoe.
Além de solucionar as dúvidas, os produtores
também podem obter os contatos da revenda de sua região
para compra de produtos. Segundo Fernanda Hoe, o Disk IATF
que surgiu da necessidade de esclarecer dúvidas, também
mantém o pecuarista informado sobre novos protocolos
e produtos. Além de levar essas informações
a todos os produtores, seja um proprietário de uma
fazenda pequena de leite quanto um grande de corte. Esse
tipo de serviço é muito importante e é
essencial, a empresa precisa oferecer um atendimento completo
ao pecuarista, seja por meio de Dias de Campo, palestras ou
visitações em cada propriedade. E também
agora com um serviço exclusivo para tratar de um tema
específico quanto à reprodução,
conta. Em pouco tempo, nós temos recebido um
retorno dos produtores, nossos clientes. Eles estão
muito satisfeitos. Por isto, cada vez mais investimentos na
prestação desses serviços, finaliza.
O Disk IATF, de maneira mais específica, complementa
o serviço da Pfizer Fone Saúde Animal, telefone
já existente para que clientes contatem a companhia.
O novo serviço já está disponível
pelo número 0800 7706797.
Com
produção assistida, os negócios crescem.
Há cerca de 30 anos, a Agropecuária e Comercial
Conquista era composta por apenas duas fazendas. Hoje são
cinco propriedades, no interior de São Paulo que, juntas,
somam mais de sete mil hectares. Focando em um melhoramento
genético, o grupo conseguiu um rebanho de Nelore Mocho
Puro de Origem, com um plantel de 200 matrizes. Só
nos dois confinamentos do grupo são 5.500 cabeças.
Ao todo, no sistema de cria, recria e engorda, são
mais de 15 mil animais.
Além dos números de cabeças de gado,
a Conquista tem mais o que somar. Só nos últimos
cinco anos, a taxa de crescimento das fazendas manteve a média
e girou em torno de 30% ao ano. Bons resultados advindos de
um processo de tecnificação. O trabalho, que
começou em 2000, teve como foco a melhoria da qualidade
dos animais, visando à produtividade e a redução
do processo de produção. Daí, também
obter um diferencial no mercado, quanto à venda de
produto, que hoje eles alcançam com louvor.
Mas, para manter os índices produtivos e até
elevá-los, a Conquista contou com uma assessoria personalizada.
Há um ano, eles integram o grupo de 400 pecuaristas
assistidos pelo Programa Soma, da Merial empresa de
pesquisa, desenvolvimento e comercialização
de vacinas e produtos farmacêuticos para animais.
Em um trabalho em conjunto com a empresa, eles reavaliaram
os investimentos em saúde animal e a implantação
racional de um programa sanitário, que visava garantir
a lucratividade, o que foi significativo para o grupo. Ao
ingressar neste programa, ajudamos ao pecuarista a realizar
um orçamento anual quanto à questão da
saúde animal. A grande maioria não faz ideia,
qual o custo real por cabeça, diz o gerente de
relacionamento da Merial, Adilson Moura.
Segundo ele, quando um pecuarista adere ao Programa, um profissional
da empresa realiza uma avaliação geral da propriedade,
especialmente dos índices zootécnicos, tais
como ganho de peso, taxa de prenhez, idade de abate, lotação
e mortalidade.
Na Conquista, a empresa também realizou uma análise
minuciosa dos fatores que colocavam em risco à produtividade,
apresentando soluções de melhoramento. O
gasto com saúde animal atingia R$ 7 reais por cabeça,
hoje com o custo subiu para R$ 11. Apesar da elevação
dos preços os benefícios foram muitos, principalmente
na questão de ganhos produtivos. Mesmo os custos sendo
maiores, os benefícios são maiores ainda,
explica o gerente geral da Agropecuária Conquista,
Murilo Augusto Vilela. Infelizmente, alguns pecuaristas
não se preocupam com a questão da saúde
animal, preferem investir menos em produtos que não
dão resultados e gastam em dobrado, adverte.
Na opinião do gerente de relacionamento da Merial,
a pecuária brasileira tem se profissionalizado muito
rapidamente. A questão bem estar animal, a pressão
do mercado externo (quando o assunto é o meio ambiente
e a preocupação com os recursos humanos), hoje
ditam às regras para a atividade. Para cumprir
todas às exigências, é indispensável
um acompanhamento técnico. Por isto, a empresa oferece
aos pecuaristas um programa de relacionamento, que visa à
especialização dos pecuaristas. Ao longo destes
anos, muitas fazendas assessoradas pela empresa foram classificadas
a exportar, recebendo a certificação GlobalGAP
[documento exigido pelos importadores de produtos agropecuários
da União Europeia]. E isto hoje é um dos principais
objetivos da Agropecuária Conquista, conta Moura.
No Caminho da Certificação
Idealizado como ferramenta de relacionamento, o Programa Soma
envolve um manejo sanitário personalizado e estratégico
(Personal Vet), desenvolvido para prevenir problemas, além
de auxiliar o produtor atender às exigências
do GlobalGAP, a certificação tão sonhada
por muitos. Segundo o gerente geral da Conquista, uma das
propriedades, a fazenda São João Batista, localizada
no município de Buritama (SP) onde é
feito a recria e o confinamento no ano passado, quase
recebeu a certificação. Faltou pouco,
agora estamos nos adequado, para que isto ocorra o mais rápido
possível, afirma.
Pelo menos, um dos itens a Conquista já foi aprovada:
a questão da mão-de-obra capacitada. Nós
constatamos que esse é um grande problema das fazendas.
Os peões e capatazes são responsáveis
pelo manejo do gado, são eles que regulam as seringas,
escolhem as agulhas e que aplicam a saúde animal no
gado. Porém, por questões tradicionais e costumes,
ocorre um manejo incorreto do gado que acarreta em prejuízos,
como problemas decorrentes das reações pós-vacinais,
ineficiência das aplicações, abscessos
[lesões] e estresse, aponta Moura.
Diante disto, um dos principais papéis do Programa
Soma, é capacitar a mão-de-obra nas fazendas.
Com isso, garante o gerente de relacionamento, o programa
sanitário permite a longevidade da ação
dos medicamentos e evita manejos excessivos. Nós
aprendemos desde a vacinação até o manejo
do gado. Bem mais preparado, a gente fica mais calmo para
lidar com os animais e eles não estressam facilmente.
Ganham peso rapidamente e não dão prejuízo
para a fazenda. Este era um dos problemas que tínhamos
aqui, diz o capataz da Conquista, Ademilson Martins,
que estimulado aguarda o terceiro curso de capacitação
da Merial.
Sem
desequilíbrio na produção
Não é por acaso que grandes projetos pecuários
investem em planejamento sanitário estratégico.
Com controle sanitário adequado os animais podem expressar
todo seu valor genético, a taxa de mortalidade é
praticamente zero, entre outros benefícios. Mas, quando
é preciso acelerar a terminação e aumentar
o giro de animais nas fazendas? Além disso, obter carne
de elevada qualidade, com rendimento de carcaça superior
e com cobertura adequada de gordura?
Na opinião do engenheiro agrônomo, José
Maria Diniz a resposta é investir na alimentação
do gado. Fizemos isto, investimos em saúde animal
e melhoramento genético e, por fim, abrimos as portas
da fazenda para novas parcerias, que trouxeram resultados
positivos, conta.
Diniz é gerente geral das Fazendas Bergamini, que pertence
ao Grupo de Hipermercados Bergamini. E foi com o que ele chama
de parceria, que as fazendas melhoraram à
questão nutricional do rebanho. Há cinco anos,
o Grupo recebe a assistência técnica da Tortuga,
empresa pioneira em nutrição e saúde
animal. Buscávamos eliminar um problema sério
que tínhamos por aqui: o chamado boi sanfona,
ou seja, no verão o gado ganhava peso, mas com a entrada
do inverno, perdia. E dentro da pecuária isto não
é nada bom, lembra. Hoje, a história
é outra, brinca.
Para o zootecnista da Tortuga, Aydison Takiguchi Nogueira,
este é um problema frequente em muitas propriedades.
Em algumas épocas do ano, há uma quebra
do fornecimento em função das condições
climáticas. Porém, a partir da adoção
de uma tecnologia de produtos proteínados, sendo eles,
de baixo ao alto consumo, é possível minimizar
ou praticamente zerar esta falta de animais, pontua
Nogueira. Com a parceria, buscamos as informações
necessárias e nos foi ofertado um serviço completo,
lembra Diniz.
Com isto, o suporte técnico passou a ser frequente,
principalmente, no período da seca e no início
das águas. Foi disponibilizado também, treinamento
para a equipe de funcionários das fazendas quanto ao
manejo sanitário e nutricional, permitindo assim que
os animais repondessem rapidamente quanto ao tratamento proposto.
Além de fabricar a própria ração,
que leva o núcleo da Tortuga, as fazendas utilizam
pastagens e rações direcionadas para cada categoria
animal e para cada época do ano. Com isto ganhamos
tempo e baixamos o custo no mínimo 40%. Foi um investimento
viável, reforça o gerente. De uns
cinco anos pra cá, temos mais animais que vão
para o abate em menos tempo, um dos itens fundamentais quando
a palavra é produção. O giro da fazenda
acaba sendo maior independente da época do ano,
aponta um dos proprietários das Fazendas Bergamini,
Egídio Gouveia Bergamini. Hoje podemos falar
que aqui não se perde mais peso no inverno, pelo contrário,
podemos afirmar que temos bons resultados de ganho de peso,
em média de 500 a 700 gramas por dia. No período
das águas, estes números sobem para 900 a 1,1
kg. Tudo decorrente de uma suplementação de
uma melhor pastagem e uma assessoria técnica,
acrescenta Diniz.
Atualmente, o grupo Bergamini tem 10 propriedades situadas
a 280 quilômetros da capital paulista. Lá, o
foco é a recria e engorda de Nelore, dentro de um sistema
de pasto e com uma implantação de semiconfinamento
para a garantia de animais cada vez mais precoces
e com o foco na obtenção do chamado Boi
Verde ou boi natural, um diferencial no mercado. Hoje,
os animais das fazendas alcançam 55% de rendimento
de carcaça, uma taxa de desfrute que gira em torno
de 40% e um ganho de peso para abate, em média de 21
arrobas. Por mês são abatidas 650 cabeças.
A carne produzida aqui abastece a rede de hipermercados
do grupo. É produto fresco disponível na gôndola
do mercado toda a semana, diz Bergamini.
Com
plano focado
Com
os bons índices, as Fazendas Bergamini hoje já
têm autonomia própria. Há
algum tempo era difícil mantê-las, gastávamos
muito, lembra o proprietário Odílio Bergamini,
que há 30 anos realizou um sonho de criar um bom rebanho.
A nossa produção melhorou muito, graças
ao apoio destas parcerias... É bom olhar um gado perfeito,
diz.
Com o foco de priorizar pela qualidade e o atendimento técnico
aos seus clientes, a Tortuga disponibiliza um serviço
personalizado, de acordo com os objetivos e metas de cada
um. É analisado as condições de
cada pecuarista, de cada propriedade, assim é traçado
um plano nutricional para todo o rebanho, explica Nogueira
A avaliação é bem complexa e completa.
Atualmente, em diferentes níveis de assistência,
são mais de 15.000 propriedades, entre pequenas e grandes,
atendidas pela empresa. E se os bons resultados só
vêm com as parcerias, imagine se os pecuaristas trabalhassem
sozinhos. Seria mais difícil, pois não
teríamos estas ferramentas, para se adequar, produzir
mais e a cada dia melhor, pontua Bergamini.
Quando
o serviço é no bolso
Que há problemas com a falta de crédito para
pecuária isto é fato. Mas, quando surge um apoio
extra nesta questão, o setor cresce e a situação
para o pecuarista fica melhor ainda. Há 20 anos, uma
empresa resolveu investir neste segmento, dê olho no
pecuarista. A RuralConsult, um dos maiores grupos de negócio
rural no Brasil, fez sua estreia na Feicorte 2009, apresentando
seu modelo de negócio, que aproxima o investidor do
produtor com o objetivo de gerar grandes negócios.
O papel principal da empresa é aproximar o investidor
do produtor rural, além de oferecer uma gama de serviços,
que vão desde gestão e planejamento estratégico
da fazenda à rastreabilidade. Independente de ser um
pequeno ou grande pecuarista, nós avaliamos às
necessidades deste produtor e o direcionamos para obter aquilo
que ele deseja, explica o diretor do Grupo RuralConsult,
Olímpio de Figueiredo Rossetti Junior.
Porém para a participar deste serviço, o pecuarista
precisa seguir certas exigências, como: a sanidade e
rastreabilidade do gado, por exemplo. Por outro lado, o investidor
interessado paga à empresa pelo monitoramento dos animais.
(Por exemplo: se o pecuarista tem 50 mil cabeças de
gado, a RuralConsult vende o monitoramento ao investidor que
poderá acompanhar a evolução do seu investimento,
independente de onde os animais estejam). Dentro deste
sistema, enquanto um injeta o dinheiro, o outro (o pecuarista)
cuida do desenvolvimento dos animais. No final, a forma de
pagamento é a arroba, diz.
Pioneira neste sistema, no final de 1989, a Franpar, empresa
do Banco Francês e Brasileiro, aceitou o desafio e financiou
a engorda de 3.000 cabeças de boi utilizando como moeda
a arroba. O pecuarista que buscava o financiamento dava como
garantia o peso extra dos animais na hora da venda da boiada.
Exemplo: no ato do financiamento o boi pesava oito arrobas
e no prazo estipulado para a venda, 18 arrobas. A diferença
do lucro, 10 arrobas, era dividida meio a meio. O financiador,
portanto, além de resgatar o que investiu nas oito
arrobas levava o lucro das outras cinco arrobas. Hoje, a Ruralconsult,
possui outras empresas como a Ruralmonitoramentos, Ruralplan,
Rural/administração, Ruralnegócios e
Ruralprofits, Ox-Mobile, Tracer, todas prontas para uma assessoria
completa ao pecuarista.
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