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investe em linhas de produtos de força e chega no mercado com novas tecnologias 
para os consumidores. O bom momento da agricultura brasileira vem trazendo novos 
investimentos ao setor. Exemplo disso é a Honda, empresa que possui três 
pilares de atuação, motocicletas, carros e produtos de força 
e que em 2007 passou a investir pesado neste último ramo. O Gerente de 
vendas de produtos de força da Honda, Delfim Gonçalves, comenta 
a recente mudança de atuação da empresa nesta área. 
No Brasil os produtos de força não eram muito divulgados, 
mas neste último ano nós estamos investindo em estrutura e pessoal, 
visitando nossos clientes para fazer desse pilar o mesmo sucesso que temos com 
motociclistas e automóveis, explica Delfim.   |  
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 |     Os 
investimentos na área se iniciaram em setembro de 2006, naquele ano a empresa 
vendeu 34.213 unidades. Com a estruturação da área, o número 
de vendas vem aumento, em 2007 subiu 13,6% em relação ao ano anterior, 
sendo comercializados 38.889 produtos. 
   O crescimento não pára 
por aí, no primeiro trimestre de 2008, a Honda obteve acréscimo 
de 32% em comparação ao mesmo período do ano passado. Caso 
a porcentagem se mantenha até o final do ano, o montante de produtos de 
força em 2008 atingiria 51.333 unidades. Ou seja, aumento de venda de 60% 
em três anos, já que em 2005 o total comercializado foi de 32.163 
produtos. 
   Os produtos de força são gerador, motobomba, 
cortador de grama, motor de polpa, roçadeira e o principal que é 
o motor estacionário. Este último é o mais requisitado pelo 
mercado concentrando 88% da participação no segmento de força. 
Exclusivamente para o setor agrícola, a roçadeira e a motobomba 
são os principais produtos utilizados e ambos são categorias do 
Top of Mind Rural. Neste ano, o prêmio mostrou o resultado do investimento 
da Honda no setor já que a empresa abocanhou os primeiros lugares nas duas 
categorias com 8,19% em Motobombas e 11,33% em Roçadeiras. 
   Todos 
os motores da linha de força da Honda são de 4 tempos, enquanto 
a maioria dos produtos no mercado são de 2 tempos. A grande diferença 
é a economia de óleo e de gasolina, além da redução 
de emissão de gases tóxicos. No motor de 4 tempos, o óleo 
não é adicionado à gasolina e só são necessários 
100 ml de óleo comum a cada 40 horas de trabalho o que rende 400 horas 
por litro. Além disso, os testes que a empresa realizou mostrou economia 
de combustível em relação aos motores de 2 tempos. Comparado 
com motores de 2 tempos, os testes mostraram até 40% mais econômico 
que o de 2 tempos, explica Marcos Paulo Monteiro, Supervisor de Vendas e 
Pós Venda de Produtos de Força da Honda. 
   A redução 
dos gases tóxicos em motores 4 tempos é tão notável 
que a partir de 2009 todos os produtos deverão ter este tipo de motor. 
Já com a preocupação do meio ambiente produzimos o 
motor 4 tempos até porque no ano que vem tem a situação do 
Euro 3 (norma que regulamenta o limite de emissão de gases de escape) e 
com isso todos os motores têm que ser em 4 tempos, lembra Delfim Golçalves. 
    Há cerca de seis anos, a Honda desenvolveu um motor 4 tempos 
da roçadeira, o primeiro do mercado, no qual é possível trabalhar 
em qualquer posição, comenta o Supervisor. Antes disso, as 
máquinas com este tipo de motor não funcionavam em determinadas 
posições. 
   Atualmente a Honda possui 25 modelos no pilar 
de produtos de força, mas não deve parar por aí. Pretendemos 
lançar novos modelos da linha 4 tempos, novas opções para 
o mercado. Em breve teremos novidade, afirma Marcos Monteiro.   |