Com
o lançamento do milho transgênico Yieldgar no
Brasil, após a CTNBio e o CNBS liberarem a comercialização
do grão geneticamente modificado, os produtores terão
acesso a lavouras mais produtivas e rústicas. O novo
milho promete cinco benefícios. Maior produção
e qualidade da espiga, devido ao forte controle das pragas.
Ajuda a preservar o meio ambiente, melhorar as condições
do trabalhador e diminui os gastos com manejo de agrotóxico.
Esses três últimos devido à redução
de inseticidas. O
grão transgênico permite que a planta expresse
a proteína (Cry1Ab) que atua em células dos
tubos digestivos dos parasitas contribuindo para o controle
de pragas na lavoura.
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As
lagartas se alimentam raspando as folhas, o que é completamente
normal, e elas raspando, ingerem a proteína. Portanto
é controlado, explica Marcos Palhares, gerente
da estação de pesquisa da Monsanto.
Algumas pragas têm o poder de arruinar até 35%
de uma plantação, como a Lagarta-do-Cartucho.
Outras, não tão destruidoras, mas que também
atacam a cultura são a Lagarta da Espiga e a Broca
do Colmo que podem causar prejuízo de 8% e 20%, respectivamente.
As três podem ser controladas com a proteína
(Cry1Ab).
Para que os parasitas não se tornem resistentes ao
inseticida genético devem ser plantados 10% de milho
convencional. Com isso, os poucos indivíduos que se
tornarem resistentes ao inseticida vão se cruzar com
insetos suscetíveis tornando quase nula a procriação
de elementos resistentes.
Apesar de pagar os royalties à empresa, cerca de 30
centavos por quilo do grão, o rendimento é muito
maior. Na Itália, um estudo mostrou que o hectare de
milho não transgênico rende 11 ou 11,1 toneladas,
enquanto na plantação geneticamente modificada
resulta entre 14,1 e 15,9 (aumento de 28 a 43%). Não
há como definir o resultado em terras brasileiras,
já que a comercialização foi liberada
em fevereiro de 2008, mas imagina-se uma porcentagem aproximada
à italiana.
A consultoria Edgar Pereira & Associados, elaborou um
relatório chamado Impactos Econômicos das
Culturas Geneticamente Modificadas no Brasil. O documento
estima um aumento do faturamento em plantações
de soja transgênica, em relação à
soja convencional, de 855 milhões de dólares
na safra de 2006/2007.
O milho transgênico já é plantado em diversos
paises há 11 anos. Entre eles estão o Japão,
Estados Unidos, Espanha, Portugal, África do Sul e
Alemanha.
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