Graças
ao esforço de todos os elos da cadeia produtiva, o
País continua a apresentar bons resultados, com um
volume de embalagens recolhidas nos primeiros oito meses de
2006 9,5% maior que no mesmo período do ano passado.
Líder mundial na destinação de embalagens
vazias de produtos fitossanitários, o Brasil continua
a alcançar bons resultados. Nos oito primeiros meses
deste ano, foram recolhidas 13.517 toneladas, volume 9,5%
maior em comparação ao mesmo período
do ano passado (12.348 toneladas). Após quatro anos
de sua criação, o programa se aproxima da maturidade,
marcado pelo constante trabalho de agricultores, indústria
(representadas pelo Instituto Nacional de Processamento de
Embalagens Vazias inpEV), canais de distribuição
e poder público.
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Vários
Estados brasileiros apresentaram resultados positivos nos
oito primeiros meses deste ano, caso de Tocantins, Espírito
Santo, Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo. Confira os índices alcançados por esses
Estados na destinação de embalagens vazias:
Nos últimos 12 meses (entre agosto de 2005 e agosto
de 2006), foram processadas 19.050 toneladas de embalagens
vazias no País. Os índices brasileiros são
maiores que o total destinado pelos 30 países no mundo
que possuem um programa para o descarte de recipientes de
produtos fitossanitários. Enquanto as 350 unidades
de recebimento do Brasil destinam 84% das embalagens primárias
que foram colocadas no mercado, o Canadá destina 70%,
a Alemanha chega a 55%, a França destina 40% e os Estados
Unidos, 20%.
O sistema de destinação final de embalagens
segue as determinações da Lei Federal 9.974
de junho de 2000 e envolve agricultores, canais de distribuição,
indústria e poder público para o cumprimento
da legislação vigente. Os elos envolvidos no
programa brasileiro de descarte de embalagens atuam constantemente
na busca de mecanismos para tornar o programa auto-sustentável,
já que atualmente o sistema é deficitário
e inteiramente financiado pela industria produtora de defensivos
agrícolas, distribuidores, cooperativas e agricultores,
cada qual com sua parcela de responsabilidade.
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