"Primeiro
está em informar o nosso produtor com relação
as tecnologias existentes no mercado. O Segundo ponto é
estimular uma visão empresarial no produtor, criando
no agricultor a consciência de que lavoura é
empresa e que utilizar o planejamento como ferramenta é
importante para não ter surpresas quanto aos resultado
do trabalho. Em terceiro está a automação
de grãos, criar um sistema de acompanhamento diário
que propicie diminuir perdas por degeneração,
diminuindo as perdas que na última safra ultrapassou
10% do total colhido. Outro aspecto observado foi a utilização
de linhas de crédito que possibilitam ao produtor adquirir
seu próprio equipamento.
O
governo federal, em parceria com o Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (MAPA), criou há dois
anos programas semelhantes ao Moder Frota, que tem como objetivo
viabilizar ao produtor a aquisição de seu próprio
equipamento.
O
Prosilos e o Proazem possuem características afins,
pois são linhas de crédito criadas no sentido
de facilitar a compra de equipamento de armazenagem e manutenção
para agricultores no país. De acordo com Mallet, o
valor máximo disponível pelos bancos para o
programa é de até R$ 300 mil, com uma taxa de
juros de 8,5% ano. "O Proazem é um projeto liderado
pelo governo federal que busca incentivar o produtor a financiar
seu próprio equipamento. Nos Estados Unidos 65% dos
produtores rurais mantêm sua propriedade com recursos
próprios, já no Brasil essa relação
é de apenas 5 à 6%", ressalta.
Outro
ponto é o gerenciamento desta produção.
Segundo Adriano Mallet, gerente de marketing do grupo Kepler
Weber de Porto Alegre (RS), a solução para o
déficit na armazenagem no país, passa por três
pontos fundamentais. "Primeiro está em informar
o nosso produtor com relação as tecnologias
existentes no mercado. O Segundo ponto é estimular
uma visão empresarial no produtor, criando no agricultor
a consciência de que lavoura é empresa e que
utilizar o planejamento como ferramenta é importante
para não ter surpresas quanto aos resultado do trabalho.
Em terceiro está a automação de grãos,
criar um sistema de acompanhamento diário que propicie
diminuir perdas por degeneração, diminuindo
as perdas que na última safra ultrapassou 10% do total
colhido. Outro aspecto observado foi a utilização
de linhas de crédito que possibilitam ao produtor adquirir
seu próprio equipamento.
O
governo federal, em parceria com o Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (MAPA), criou há dois
anos programas semelhantes ao Moder Frota, que tem como objetivo
viabilizar ao produtor a aquisição de seu próprio
equipamento. O Prosilos e o Proazem possuem características
afins, pois são linhas de crédito criadas no
sentido de facilitar a compra de equipamento de armazenagem
e manutenção para agricultores no país.
De acordo com Mallet, o valor máximo disponível
pelos bancos para o programa é de até R$ 300
mil, com uma taxa de juros de 8,5% ano. "O Proazem é
um projeto liderado pelo governo federal que busca incentivar
o produtor a financiar seu próprio equipamento. Nos
Estados Unidos 65% dos produtores rurais mantêm sua
propriedade com recursos próprios, já no Brasil
essa relação é de apenas 5 à 6%",
ressalta.
Para
Carlos Bica executivo de relações com o mercado
do grupo Fockink, de Panambí (RS), existem silos fabricados
no Brasil, unidades de nível fazenda que se adapta
perfeitamente as necessidades do pequeno e médio produtor,
com produção entre 5 a 30 mil sacas. "Os
novos sistemas de silos desenvolvidos para o mercado visam
transformar os antigos galpões em modernos sistemas
de silo alambrado que garantem uma maior automação
na hora da colheita e o posterior manejo do grão durante
a fase de maturação. Esse produtos proporcionam
colher um grão com grau de umidade de 13 à 14%,
além de atender parcelas de produtores de menor expressão
no mercado".
Outro
sistema de silos que promete resolver o problema da armazenagem
no país, porque não depende de uma estrutura
fixa, é o "Silo Bag". O sistema consiste
em acondicionar o volume colhido em bolsas por um equipamento
que por sua vez fica acoplado a um trator. Segundo Marcelo
Vezon Bugin, gerente de marketing da Boelther, a máquina
é formada por uma caixa de captação ligada
a uma rosca sem fim de grande diâmetro que leva o grão
até o interior da bolsa e garante uma boa captação
e distribuição do material. Cada bolsa possui
60 metros de comprimento por 2,7 de diâmetro, sua capacidade
é de 220/t. de grãos, por bolsa, explica.
O
custo de implantação desse sistema fica em torno
de R$ 24 mil a máquina e cada bolsa custa R$ 1,5 mil,
o equivalente a 20% do valor cobrado na instalação
de um sistema convencional, ressalta Bugin. O silo estacionário
funciona como pulmão na colheita, pois acompanham a
colheitadeira no meio da plantação. "A
deficiência na armazenagem não está exclusivamente
no acondicionamento do volume produzido e sim no sistema de
logística que envolve toda a cadeia produtiva do país",
diz.
Objetivo
principal é reduzir perdas
O
Monitoramento Integrado de Pragas "MIP Grãos",
programa criado em 1999 pela Embrapa e a cooperativa Integrada
de Cornélio Procópio (PR), tinha como meta diminuir
as perdas na armazenagem por degeneração dos
grãos, causados principalmente por pragas. Hoje, atende
com 11 unidades de cooperativas e pequenas propriedades espalhadas
pela região Sul do país e conta com a parceria
da Emater/RS e Epaqui/SC, explica o pesquisador da Embrapa
Irineu Lorine.
O
manejo de pragas é um conjunto de medidas preventivas
para manter a qualidade do produto durante o período
de estocagem. De acordo com o pesquisador da Embrapa, a limpeza
e desinfecção das áreas internas e externas
ao complexo armazenador, o monitoramento diário da
temperatura interna do silo, são medidas de controle
essenciais, assim como a pulverização na medida
em que o grão é transportado na correia para
dentro do silo. "Esses são processos importantes,
pois diminuem as perdas e causam prejuízos de milhões
todos os anos", observa.
O
pequeno produtor, por conta das dificuldades que ainda encontra
para adquirir sua própria estrutura de armazenagem,
fica dependente de cooperativas, porém, segundo Manfredo
Adler, produtor de soja, no município de Panambi (RS),
as cooperativas são uma alternativa viável para
o agricultor de pequeno porte, pois as condições
oferecidas, incluindo preços e garantias, são
bem vantajosas. Outro ponto observado é a parceria
das cooperativas com o produtor agrícola, que usa os
serviços da instituição, como linhas
de financiamento para compra de insumos utilizados na produção.
"Assim ficamos livres da burocracia que o sistema convencional
dos bancos coloca no caminho", conclui.
|