A
semente dessa cultivar foi registrada pela Embrapa que certifica
e garante sua pureza genética. As sementes do capim-xaraés
ainda não foram disponibilizadas ao mercado e estão
em fase de multiplicação junto a cooperados
da Unipasto, Associação para o Fomento à
Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras Tropicais.
O
produtor ao adquirir um lote de sementes deve saber que existe
um responsável técnico pelo material adquirido.
Se ao comprar um lote de sementes ficar constatado que as
especificações da embalagem não procedem,
ele deve buscar explicações ou até reivindicar
o seu dinheiro de volta com o comerciante, que por sua vez,
acionará o responsável técnico.
O
capim-xaraés, da Embrapa, é a mais nova opção
do pecuarista. Registrado no MAPA e lançado em abril
de 2002, com previsão confirmada de estar no mercado
a partir de outubro de 2003, os dirigentes da empresa alertam
aos compradores de sementes para as propagandas em torno do
nome Xaraés.
A
semente dessa cultivar foi registrada pela Embrapa que certifica
e garante sua pureza genética. As sementes do capim-xaraés
ainda não foram disponibilizadas ao mercado e estão
em fase de multiplicação junto a cooperados
da Unipasto, Associação para o Fomento à
Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras Tropicais.
O
produtor ao adquirir um lote de sementes deve saber que existe
um responsável técnico pelo material adquirido.
Se ao comprar um lote de sementes ficar constatado que as
especificações da embalagem não procedem,
ele deve buscar explicações ou até reivindicar
o seu dinheiro de volta com o comerciante, que por sua vez,
acionará o responsável técnico.
É
sempre bom alertar o produtor a não levar gato por
lebre. E para evitar maiores transtornos é recomendável
que se conheça a procedência do material.
A
Embrapa Gado de Corte, por exemplo, se responsabiliza pelas
sementes multiplicadas com base no material genético
por ela produzido. "Ao adquirir sementes procedentes
da Embrapa o cliente está comprando um pacote tecnológico,
ou seja, agregado a ele são fornecidas informações
de manejo, desempenho animal, resistência a pragas e
doenças, produção de sementes e outras",
diz a chefe técnica Cacilda Borges do Valle. O produto
certificado pela Embrapa poderá ter um valor maior
de mercado, justificável pela garantia que a empresa
oferece ao produto.
O
trabalho de pesquisa - A Embrapa ao lançar uma forrageira
no comércio, passou de 6 a 10 anos pesquisando as várias
fases. A investigação é sempre muito
criteriosa de acordo com Cacilda. No caso do Xaraés,
os trabalhos começaram em 1985, com coletas na África
do Sul, pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical
(CIAT). A gramínea chegou ao Brasil no ano de 1987,
em tubos de ensaio (cultivo in vitro) para minimizar contaminação
por pragas e doenças. Assim como ela, uma coleção
de 450 braquiárias foi cedida à Embrapa para
estudos. Os testes no Brasil começaram em 1988 com
213 delas e durante três anos passaram por avaliações
agronômicas. O Xaraés destacou-se entre as demais
passando por vários outros testes, como adaptação
da planta em vários estados, resistência a pisoteio,
pastejo, palatabilidade e desempenho dos animais em pastejo.
Os
pesquisadores que trabalharam com a planta chegaram a conclusão
que o capim-xaraés tem excelente desempenho no campo,
cresce bem em solos de média fertilidade, resiste moderadamente
ao ataque da cigarrinha, apresenta boa digestibilidade e rápida
rebrota após o pastejo, produz boa quantidade de sementes
(100 a 120 quilos por hectare por ano) e é indicado
para regiões de clima tropical e tropical úmido.
Raio
X do Xaraés
O
cultivo do Capim-Xaraés
-
Norte do Mato Grosso,Tocantins, Rondônia, Acre, Sul
do Pará
- Todos os Estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste
- Oeste e mata atlântica da Bahia
A
produção do Xaraés nas águas é
de 70% e na seca 30%.
Em
comparação com o Marandu, produz 5 toneladas
por hectare a mais de massa seca, maior lotação
de animais nas águas e 30% mais produção
de carne por hectare.
|