Lavouras
de arroz de terras altas, conhecido como arroz de sequeiro,
ao lado dos tradicionais campos de arroz de terras baixas,
irrigado. A cena, até algum tempos atrás, rara
no Rio grande do Sul, está se tornando bastante rara
no Rio Grande do Sul, está se tornando bastante comum
na região de Santa Maria.
Associadas da Cooperativa Agrícola Mista Nova Dona
Francisca estão testando materiais produzidos pela
Embrapa, como as variedades de arroz de terras altas BRS Talentos,
BRS Bonança e BRS Canastra, Técnicos da Embrapa
Arroz e Feijão, de Santo Antônio de Goiás,
e dos escritórios de negócios de Passo Fundo
e Goiânia da Embrapa Transferência de Tecnologia
estiveram visitando a lavoura de Cláudio Neuenschwander,
no interior do município de Dona Francisca que semeou
as três variedades na propriedade.
Para o vice-presidente da cooperativa, Claudimir Piccin, a
utilização de arroz de sequeiro juntamente com
o irrigado está proporcionando renda extra aos agricultores
que praticam agricultura familiar no município. Estamos
buscando alternativas para o produtor, já que o arroz
é a base econômica dos municípios da região,
destaca. O arroz de terras altas exige umidade elevada
durante o seu desenvolvimento e por isso tem boa adaptação
nessa região, relata Airton Lange, gerente do
escritório de Negócios de Passo Fundo da Embrapa
Transferência de Tecnologia. O chefe-geral da Embrapa
Arroz e Feijão, Pedro Arraes, concorda: O arroz de
terras altas não vai concorrer como irrigado no Sul
do Brasil. Pelo contrário, a vantagem, para o país,
é que sempre vamos ter oferta do produto, não
importando a época, comenta.
Os dirigentes da cooperativa de Dona Francisca estimam que,
dos 16 mil hectares dos cooperados, cerca de mil hectares
de arroz de terras altas já foram semeados nesta safra.
A intenção, contam eles, é prosseguir
com os testes pela Embrapa e estreitar cada vez mais a parceria
entre duas entidades.
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