A
época das chuvas é quando as cigarrinhas se
multiplicaram e podem destruir pastagens. Ao sugar o pé
do capim para se alimentar da seiva, a cigarrinha injeta uma
toxina no capim que queima a planta, queimando
ou secando o capim na forma de reboleiras, retirando a palatabilidade
do pasto, com sérios prejuízos para o pecuarista.
Mas, quando identificado a tempo, isto tem uma saída,
através do controle biológico, tecnologia desenvolvida
pela ESALQ/USP, e hoje encabeçada pela Itaforte Bio-Produtos.
Alías, trata-se de um caso onde demonstra-se de forma
autentica que pesquisas desenvolvidas na universidade podem,
através de convenio tecnológico, ser levadas
por empresas empreendedoras para o benefício da sociedade.
A Itaforte BioProdutos, laboratório de biotecnologia
localizado em Itapetininga (SP), vem produzindo desde 1995
fungos entomopagênicos, com denominações
Metarril (Metarhizium), Boveril (Beauveria) e (Trichodermil
(Trichoderma), para controle de insetos na agricultura, horticultura,
fruticultura e pastagens.
Os inseticidas biológicos controlam insetos como ácaros,
lagartas, broca do café, moleque da bananeira, cochonilha,
pulgões, mosca branca, e cigarrinhas das pastagens
e da cana-de-açúcar. O Trichodermil controla
doenças de solo na produção de mudas
em viveiros ou plantios de feijão e arroz. A Itaforte
BioProdutos desenvolveu sua tecnologia com o apoio do Laboratório
de Controle Microbiano da Esalq/USP, através de convenio
com a Fundação Fealq.
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