Empresa
de nutrição animal faz parceria com FZEA/USP,
de Pirassununga, e inaugura Centro de Pesquisas para Nutrição
Animal.
Mais do que simplesmente atender as exigências dos bovinos
de corte em termos de nutrição, as indústrias
de alimentação animal têm de se adiantar
a essas necessidades e buscar sempre novas alternativas para
fornecer aos ruminantes a resposta ideal para proporcionar
maior ganho de peso, fertilidade, precocidade e produção
de carne e leite no menor espaço de tempo.
Essa premissa está na base da criação
do Centro de Pesquisas da Premix Técnicas Suplementares,
unidade de experimentos básicos, idealizados pelo diretor
ténico Lauriston Fernandes Bertelli em parceria com
o professor Raul Franzolin Neto, da Faculdade de Zootecnia
e engenharia de alimentos (FZEA), da Univerdidade de São
Paulo campus de Pirassununga (SP), inaugurado hoje,
30 de novembro, na Fazenda Cipopal, em Patrocínio Paulista
(SP). Resultado de 15 meses entre projeto e execução,
o Centro resulta de investimentos de cerca de R$ 160 mil,
feitos integralmente pela Premix.
A infra-estrutura do Centro de Pesquisas possibilita a elaboração
de pesquisas básicas, voltadas à avaliação
em condições de pastejo ou de confinamento
de novas tecnologias em nutrientes. O processo
é simples, mas de tremenda importância. Com a
parceria com FZEA/USP, teremos condições de
realizar pesquisas de matérias-primas, objetivando
identificar sua ação efetiva no metabolismo
dos bovinos. Esse processo dará grande agilidade a
Premix no desenvolvimento de novos e modernos suplementos
nutricionais, ressalta Lauriston Bertelli.
Pela parceria com a FZEA/USP, a Premix cede as instalações
do novo Centro de Pesquisas e os profissionais da universidade,
sob a coordenação do prof. Raul Franzolin Neto,
serão os responsáveis efetivos pelos experimentos.
Dessa forma, as pesquisas terão a chancela oficial
da instituição.
Duas
frentes
O
Centro de Pesquisas da Premix trabalhará, inicialmente,
em duas frentes principais: ganho de peso e nutrição
de bovinos. Os trabalhos já foram iniciados e os animais
estão em processo de adaptação. Segundo
Lauriston Bertelli, um dos primeiros experimentos envolve
o desempenho de um aditivo nutricional que auxilia o metabolismo
celular de bovinos. Para esse trabalho, estão sendo
utilizados os seis piquetes, que devem receber até
cinco animais cada. Os bovinos serão distribuídos
em três tratamentos (A, B, C), de acordo com a média
de semelhança entre eles (randonização).
Cada grupo será alimentado com pastagem (brachiarão),
água e um suplemento diferente. Os testes com esses
animais durarão 90 dias e serão avaliados o
desempenho em ganho de peso com os diferentes tratamentos.
O Centro de Pesquisas conta, ainda, com uma estrutura interna
(galpão) com sete baias, onde há, também,
um pequeno laboratório para preparar a dieta dos bovinos.
Outro experimento está sendo projetado para avaliar
o metabolismo ruminal e a sínese de proteína
microbiana. A finalidade dessa pesquisa é analisar
a parte fermentativa do rúmen utilizando animais. A
fístula permite a análise da digestão
ruminal.
|