O
segmento de defensivos agrícolas encerrou o ano de
2000 com resultados considerados positivos. As vendas alcançaram
US$ 2,5 bilhões, o que representa crescimento de 7,4
em relação ao ano anterior. Desse total, a liderança
coube aos herbicidas, com volume de US$ 1,2 bilhão;
seguidos por inseticidas, com US$ 709 milhões; fungicidas,
com US$ 386 milhões; acariciadas, com US$ 71,8 milhões
e demais classes, com US$ 71,8 milhões e demais classes,
com US$ 63,4 milhões. Conforme dados do Sindicato Nacional
da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola
( Sindag), a Classe de inseticidas conseguiu o maior crescimento
no ano passando, 19%, quando comparada a 1999. E a classe
de herbicidas, 8,1%. As maiores baixas ocorreram entre os
acaricidas, 8,7%, e fungicidas, 8,5%. A expectativa é
de que o segmento encerre 2001 com faturamento de US$ 2,7
bilhões.
Ainda conforme dados do Sindag, o aumento das vendas de 7,4%
no ano passado pode ser atribuído ao clima favorável
para as culturas de verão, especialmente nas classes
de herbicidas e inseticidas para soja, milho e algodão.
Espera-se aumento de demanda interna e externa de milho e
tecnificação e ampliação da área
de plantio do algodão.
O crescimento na classe de herbicidas ocorreu por antecipação
na venda para os cultivos de soja e de milho. E o de inseticidas,
em razão das boas perspectivas da cultura do algodão
e do milho, ambas com maior tecnificação e por
um terço das vendas de defensivos agrícolas.
A queda da classe de acaricidas revelou-se conseqüência
do desestímulo que marca o setor da citricultura e
a diminuição da exportação de
suco. Já a atribuída á seca e á
geada, com redução de vendas para as culturas
de trigo, café, horticultura, tomate e batata.
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