Pecuária

Manejo: integração lavoura-pecuária

A prática viabiliza a recuperação de pastagens e solos degradados.

Entre os benefícios da técnica está o aumento da produção e da renda do setor agropecuário, com qualidade, segurança e competitividade, sem a incorporação de novas áreas por meio de desmatamento. Os ganhos ambientais envolvem redução da erosão do solo, do assoreamento e contaminação de nascentes, rios e reservatórios de água.

A prática promove ainda redução da incidência de pragas, doenças e plantas daninhas; redução do uso de agrotóxicos e dos custos de produção; diversificação da produção e minimização dos riscos climáticos e de mercado; e inserção social pela geração de postos de trabalho e renda.

Para incentivar a implementação da integração, o governo federal disponibilizou para todo o Brasil linha de crédito específica com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos são destinados a investimentos em infra-estrutura, formação de pastagens, recuperação do solo, aquisição de animais e equipamentos. As taxas de juros são de 8,75% ao ano, com 5 anos de prazo para pagamento e até dois anos de carência.

Os recursos estão disponíveis nas agências bancárias que trabalham com o crédito rural para os produtores que apresentarem projeto técnico contemplando a adoção da em suas propriedades. No Centro-Oeste, os produtores também têm à sua disposição um programa específico com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), disponível nas agências do Banco do Brasil.

A integração lavoura pecuária consiste na implantação de diferentes sistemas produtivos de grãos, fibras, carne, leite, agroenergia e outros, na mesma área, em plantio consorciado, sequencial ou rotacionado. Aliada a práticas conservacionistas como o plantio direto, é uma alternativa econômica e sustentável para recuperar áreas degradadas, a exemplo de pastagens com baixa produção de forragens e lavouras com problemas de produtividade e sustentabilidade.

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