A campanha vai até o dia 30 e é obrigatório em todo o rebanho bovino e bubalino do Estado. Neste mesmo período acontece também a vacinação contra a raiva dos herbívoros (equinos, ovinos, caprinos, e bubalinos), obrigatória nas regiões de Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapeva, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba.
Segundo e secretário, a meta é superar o índice de cobertura alcançado na primeira etapa da vacinação, realizada em maio. São Paulo registrou o melhor desempenho de sua história, com a vacinação de mais de 14 milhões de animais, 99,40% do rebanho paulista. Nossa meta é ampliar esse índice, disse. Segundo o secretário, o pecuarista paulista é muito preocupado com a questão da aftosa e está consciente da necessidade de vacinar todo o rebanho paulista.
Já em relação á raiva dos herbívoros, na primeira etapa da vacinação, em maio, o índice de cobertura em 18 regiões do Estado, geralmente onde há presença de morcegos, foi de 98,62%. Foram vacinados 3,4 milhões de cabeças nessas regiões. O Estado de São Paulo, que integra o Circuito Pecuário Centro-Oeste, está há quase oito anos sem registrar um único foco da doença e é considerado zona livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, única organização mundial normativa encarregada de exercer a vigilância sobre a segurança sanitária do comércio mundial dos animais e de seus produtos. Isso também o resultado do trabalho em parceria: governo iniciativa privada e produtores, disse o secretário. O controle da doença no território paulista é um dos fatores responsáveis pelo desempenho das exportações de carne bovina. Mesmo com o sexto rebanho do país, com 14,2 milhões de cabeças. São Paulo é o responsável por 70,8% das exportações brasileiras de carne bovina.
Entre janeiro e setembro deste ano, as exportações de carne bovina atingiram US$ 769,02 milhões, um crescimento de 31,2% sobre o valor registrado no mesmo período de 2002. Nesse período, a cadeia bovinos foi o destaque nas exportações do agronegócio paulista. Os embarques de leite, carne e couro atingiram US$ 1,107 milhão, 26% maior que o valor registrado no mesmo período do ano passado.
No ranking do valor da produção agropecuária de 2002, a carne ocupa a segunda posição, atrás da cana-de-açúcar atingiu R$ 3,4 bilhões, 28,26% do valor da produção agropecuária paulista, que foi de R$ 20,9 bilhões.