A Divisão de Nozes e Castanhas, do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, realiza no dia 26 de agosto, às 9h, seu 8º Encontro de Nozes e Castanhas. No evento, serão apresentados dados sobre a evolução das nozes e castanhas no Brasil, além de perspectivas do setor privado sobre as negociações internacionais para essas culturas. O encontro contará com a participação de representantes da cadeia que também vão falar sobre os benefícios das nozes para a saúde, bem-estar e nutrição, além de cases de mercado.
A reunião será presidida por José Eduardo Mendes Camargo, diretor do departamento de divisão, e presidente da Associação Brasileira de Nozes e Castanhas e Frutas Secas (ABNC). A Associação foi lançada, oficialmente, no encontro do ano passado realizado na Fiesp. Seu objetivo é criar ações para promover esse mercado internamente e fora do País.
No Brasil, a Castanha do Pará é produzida na região Norte do país, Castanha de Caju, no Nordeste, Castanha de Baru, no Centro-Oeste, noz Pecã, no Sul, e noz Macadâmia, no Sudeste. Enquanto o Brasil ainda está em processo de desenvolvimento no cultivo dessa cultura, a China e os EUA experimentaram, entre 2016 e 2017, o maior crescimento da produção de nozes em relação à média dos últimos dez anos; 96% e 41%, respectivamente, segundos dados do International Nut and Died Fruit Council (INC).
Nos últimos 10 anos, o consumo das Nozes e Castanhas deixou de ser um produto apenas Natalino, pois já faz parte da dieta do dia-a-dia de muitas pessoas pela praticidade, qualidade nutritiva e sabor. Já as processadoras de nozes, por sua vez, criaram novos usos para o produto, como leite, azeite, além de ingredientes em barras, sorvetes, pães e chocolates.