Agricultura

Milho segunda safra bate recorde de produção

Agricultores pioneiros no cultivo de grãos ainda gostam de chamar a segunda safra de milho de “safrinha“. Mas de safrinha só ficou o nome. Neste ano, ela bateu recorde de produção e alcançou mais de 73 milhões de toneladas, consolidando-se como a principal safra de milho do país.

A segunda safra de milho 2018/19 é 35% maior que a colheita do ano passado. O aumento de produtividade foi de 26% de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A área cultivada teve um crescimento de 8%. Estes números ficam ainda mais impressionantes quando ilustram histórias de agricultores que acreditaram no cultivo do cereal e construíram um legado de sucesso.

A produtividade de 144 sacas de milho por hectare não impressiona o agricultor Argino Bedin, 69 anos, de Sorriso (MT). Ele afirma que a colheita quase 50% acima da média nacional da segunda safra é resultado do investimento em tecnologia. “Tem que ter um bom tratamento de sementes e fazer o manejo adequado”, conta o agricultor. O controle de percevejo é uma das receitas de sucesso, porque o inseto tem sido “bem agressivo”, segundo Bedin.

O manejo eficiente é defendido pelo gerente de Marketing de Milho da BASF, Stael Prata Silva Neto. Além do controle de insetos, ele também destaca a importância do controle de doenças foliares com aplicações preventivas de fungicidas. “Nós queremos auxiliar o produtor de milho no manejo correto da lavoura. A adoção de tecnologias, com o uso de soluções inovadoras, contribui para a longevidade do cultivo e o legado do agricultor”, explica.

Bedin é um dos pioneiros no cultivo de grãos em Mato Grosso. Chegou em Sorriso há 40 anos, vindo do Rio Grande do Sul. Hoje em dia, os filhos Ivan, Roberta e Simone ajudam na condução do negócio da família. A sucessão familiar é o orgulho do produtor. “Não tem dinheiro que pague”.

Histórias de sucesso no cultivo do milho estão registradas na websérie Cultivando Histórias. A iniciativa da BASF busca valorizar o legado de agricultores em diferentes regiões do país. “É uma homenagem para quem fez do Brasil um dos maiores produtores de milho do mundo. É uma parceria de longo prazo da BASF com os produtores de milho”, comenta Stael.

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