A terceira edição do Festival do Queijo Minas Artesanal promovido pelo Sistema FAEMG e Sebrae Minas, em 27 e 28 de julho, na Serraria Souza Pinto, superou as expectativas. Durante os dois dias, foram vendidos 2.300 queijos, ou cerca de duas toneladas. O festival movimentou R$ 1 milhão em negócios. E os 50 expositores comemoraram as vendas de queijos e de outros produtos mineiros: azeites, cafés, cachaças, vinhos, cervejas, geleias, pimentas, doces, temperos e artesanatos.
“Hoje, há uma demanda crescente dos consumidores por produtos artesanais. O momento é favorável ao setor”, diz o superintendente técnico da FAEMG, Altino Rodrigues Neto. “Por causa dos contatos realizados no festival, terei que aumentar a produção em mil quilos por mês”, afirma Alexandre Honorato, de Araxá. “Os queijos acabaram no primeiro dia. Um grupo de produtores teve que ir de madrugada à Canastra buscar mais para atender a demanda do domingo”, conta a gerente técnica da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), Valéria Rodrigues. Segundo ela, as vendas triplicaram, na comparação com o festival de 2018.
Nove mil pessoas passaram pela Serraria, público 13% maior que o estimado pela organização do festival. Os cardápios elaborados pelos sete chefs convidados para representar cada uma das regiões demarcadas do estado – Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo – agradaram o paladar dos visitantes: foram vendidos 5,5 mil pratos nos dois dias.
Aproximadamente 200 pessoas participaram dos workshops promovidos durante o evento. Foram 12 horas de programação. Já o Seminário dos Queijos Artesanais de Minas Gerais, em 25 e 26 de julho, reuniu 180 participantes ligados à atividade queijeira.