Festa da Revista Rural reuniu parceiros e amigos para comemorar o encerramento do ano, para a entrega do troféu Top List 2015 e serviu como uma “parada para um relax” após um ano difícil para todos os setores da economia.
Reunir os amigos, tomar umas caipirinhas e descansar após um ano que exigiu muito de todo mundo”. Assim o diretor de redação da Revista Rural, Flávio Albim, descreveu a idéia que pautou a festa do Top List Rural 2015. Diferentemente dos anos anteriores, desta vez os anfitriões resolveram abolir o paletó e a gravata, deixar as formalidades de lado e simplesmente celebrar mais uma etapa vencida, e confraternizar-se com os parceiros e amigos. “O ano de 2015 não foi fácil para ninguém. Tá todo mundo precisando recarregar as baterias porque 2016 vem aí e não vai exigir menos da gente”, afirma Albim. Até mesmo a escolha do local do evento (o “Pé de Manga”, na famosa Vila Madalena) foi estrategicamente discutida. “Queríamos um local agradável e descontraído. O Pé de Manga se encaixou como uma luva na nossa idéia: é tranquilo, cercado de árvores. Parece até que você está numa chácara”, ilustra o diretor, acrescentando que a reação de todos os convidados foi muito positiva. “O clima ajudou até a elevar os decibéis da festa. Todo mundo riu, bebeu, se conheceu, estabeleceu novos contatos, trocou cartões. Quisera todas as reuniões de negócios fossem assim, tão produtivas”, concluiu.
Ainda segundo ele, o peso da pesquisa, que acontece há 15 anos e é reverenciada por todo o mercado do agronegócio, é muito maior do que qualquer pompa e circunstância. “Pusemos mais uma vez nosso trabalho à prova este ano, enfrentando as mesmas dificuldades que todos os setores da economia. O agro, como era de se esperar, deu sua resposta positiva e, mesmo com uma cautela acima do normal, seguiu mostrando sua força. O resultado é que mantivemos o prestígio das duas pesquisas que realizamos anualmente, o Top List e o Top of Mind”, comemorou.
Festa entre amigos
Foi desta maneira que os representantes das principais marcas do agronegócio celebraram seus troféus do Top List. E ser campeão passa o sentimento de dever cumprido, e que é o momento de celebrar. Rui Pereira Rosa, superintendente executivo do Bradesco diz que mais uma vez o banco está presente neste evento e esta é uma forma de mostrar que sua presença no agronegócio. “O Bradesco tem a sua formação de 1943 em Marília, interior de SP voltado para o agronegócio e hoje, nós somos o banco privado que mais aplica recursos na parte de crédito rural”, diz. Para ele, ser reconhecido é uma grande honra, além de ter a oportunidade de fazer este trabalho e ser reconhecido pelo público. “Ser premiado pelo Top List coroa o trabalho de todos”, comenta.
Pablo Paiva, gerente de produto endectocidas da Zoetis diz que está é uma noite bastante agradável, pois mostra o reconhecimento pela empresa, por toda equipe, o que é gratificante. “Estamos seguindo o caminho certo, de levar informação ao campo, além de tecnologia”.
Já para Elias Guidini, gerente de Marketing Cultivos Soja Basf, comenta que é sempre importante receber um prêmio com o peso que tem o Top List. “Para nós é uma satisfação, porque estamos com o Orkestra no segundo ano dele comercial e já ser agraciado com o prêmio é uma satisfação muito grande”. Guidini diz que a companhia pretende continuar contribuindo cada vez mais no agronegócio e estar mais vezes neste preparada para vencer o Top. “É um orgulho sermos escolhido pelos produtores, ainda mais no ano em que a empresa celebra os 70 anos de criação”, é assim que Everton Nicolau, gerente de canais safrinha Sul, da Agroceres, resume a importância de ser Top List. Segundo ele, a companhia sempre busca oferecer as melhores soluções para as produções. “Queremos sempre estar ao lado do nosso cliente, dando suporte e celebrando conquistas como esta.
Representando a Syngenta, André Negreiros, gerente de marketing para tratamento de sementes da companhia, diz que a festa é bacana e oportuna, onde podemos conversar com todas ás áreas do setor. “Além, claro, de nos dar o reconhecimento do trabalho feito”, declara. Para ele, isto mostra que a empresa está investindo nas marcas certas, e que o agricultor está gostando, o que é o mais importante para eles.
José Tonon Júnior, gerente de comunicação da Jacto comenta que é uma satisfação estar presente desde o começo da premiação, e principalmente em um ano como esse, que teve um certo desconforto no mercado. “Trabalhamos bem forte depois de um 2013 bom, um 2014 que já sentíamos alguma diferença no mercado. Então, batalhamos para que produtor ficasse realmente com a nossa marca em sua preferência”, diz. Em cima disso, ele comenta que trabalham sempre em cima do que falava o fundador da Jacto, que é nunca deixar o agricultor a própria sorte. “Dessa forma seguimos construindo a nossa história”, diz.
Vencendo a crise e pensando no futuro
Paiva diz que o cenário deste ano foi complicado, mas o setor do agro contribuiu muito para que a economia do País não fosse tão mal, deixando algumas boas expectativas para o futuro. “Então, para nós foi um ano de bastante trabalho e os resultados foram conquistados com muito suor, e isso nos deixa a sensação do dever cumprido”. Sobre o ano que vem, ele comenta já estar trabalhando com a cabeça traçando os planos para que no ano que vem volte a noite de premiação e leve mais troféus.
Já Pereira Rosa comenta que o mercado é sempre desafiador e até nos momentos bons há uma concorrência grande, e o desafio existe. “Acho que antes de mais nada, temos que confiar no setor do agronegócio, que é um dos poucos que gera PIB positivo para o País, e, nós inseridos neste processo cremos piamente nesse setor, com equipe, produtos e serviços voltados para o agro e focado em atender as demandas”, declara. Guidini concorda com Rosa e diz que para a Basf, o ano foi bem desafiador, mesmo que o agro seja um dos únicos setores do Brasil que continua crescendo. “Em cima disso, nós ajustamos algumas coisas para entrar encaixado com a situação do País. Por exemplo, tomamos uma atitude de deixar de fazer algumas ações e priorizando outras”, declara. Segundo ele, já estão pensando em 2016 desde do último mês de julho. “Já estamos planejando como será, pois a companhia trabalha com programações planejadas de estratégia de marca de produto e diversificação”. Tonon afirma que mesmo com as dificuldades, a Jacto não tirou o pé do acelerador e manteve firme sua pesquisa de desenvolvimento e investimentos em tecnologia. “Com certeza já pensamos no ano que vem, pois temos um trabalho sendo construído que chamamos de Jacto 2020, onde temos nossos serviços buscando até lá, sempre ajudar o agricultor e deixa-lo cada vez mais preparado para o dia a dia do campo”, diz.
O respeito e o prestígio da pesquisa, que acontece ininterruptamente há 15 anos e é reverenciada por todo o mercado do agronegócio, é muito maior do que qualquer pompa e circunstância.
Everton Nicolau comenta que apesar do ano ter sido difícil para todo Brasil, o agronegócio foi um dos braços que se manteve estável. “Em cima disso, nós da Agroceres já estávamos preparados para tal. Então, conseguimos passar pelos problemas da crise e seguimos em constante luta pela melhoria em nossos resultados, e de nossos clientes”. Ele revela que a companhia está se preparando para o ano que vem. “Sabemos que ainda teremos reflexos deste ano, mas estamos nos programando para passar por cima disso e seguir trabalhando para agradar nossos clientes”.
“Sem dúvidas este ano se não foi o mais difícil, foi um dos mais difíceis da última década e isso faz a gente repensar em todo investimento em nossas marcas e o prêmio mostra que mesmo com esse cenário, trabalhamos bem, vencendo a concorrência”, diz Negreiros, da Syngenta. Ele diz que para o ano que vem, a empresa resolveu apostar no crescimento do mercado. “Decidimos, então, que vamos manter todos nossos investimentos”, finaliza.
Fotos: Renato Cordeiro e Bruno Zanholo