Agricultura

Manejo químico é alternativa para combater lagarta-do-cartucho

A safra total de grãos do Brasil deve alcançar 233,28 milhões de toneladas em 2018/2019, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O milho está entre as principais culturas do agronegócio do país, que é o terceiro maior produtor do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. Apesar dos números positivos, alguns fatores podem interferir na produtividade das lavouras como a ocorrência da lagarta- do-cartucho (Spodoptera frugiperda), uma praga com grande potencial de dano.

Nos últimos anos, a incidência dessa praga tem crescido consideravelmente, e outras lavouras também podem ser atingidas. De acordo com Hélvio Campoy, pesquisador da área de inseticidas da Ourofino Agrociência, na soja, por exemplo, ela ataca principalmente as estruturas reprodutivas da planta. Já no milho, a lagarta está presente desde a emergência da cultura até a formação das espigas.

“As mariposas fêmeas colocam seus ovos nas folhas da planta e após alguns dias ocorre a eclosão das lagartas. Os insetos recém-eclodidos se alimentam inicialmente das cascas dos próprios ovos e depois iniciam a raspagem das folhas, deixando os sintomas típicos da praga”, explica.

Um ponto que favorece a infestação da praga é a disponibilidade de alimentos durante o ano todo, uma vez que a lagarta é considerada polífaga, ou seja, capaz de se alimentar de plantas de diferentes espécies. Por isso, o controle químico é uma das principais ferramentas para combater esta praga.

Com foco no produtor rural, os produtos desenvolvidos pela Ourofino Agrociência estão alinhados à realidade e às características específicas do Brasil, demonstrando eficiência no combate à infestação de pragas e doenças. É o caso do inseticida BrilhanteBR, que age de modo sistêmico e de contato, com ação de choque, indispensável no manejo de pragas e seletivo aos principais inimigos naturais.

Segundo Marco Antonio Drebes da Cunha, gerente de Produtos Inseticidas da Ourofino Agrociência, este produto pode ser utilizado no manejo pré-plantio, no processo de dessecação, tanto na cultura do milho como na soja. “A aplicação correta diminui a incidência de lagartas na fase de desenvolvimento inicial das culturas”, enfatiza Cunha.

Outra tecnologia eficiente no combate a esta praga é o inseticida CapatazBR. Ele atua com ação de choque e apresenta característica de ingestão. “Este produto faz com que a lagarta saia de sua zona de proteção e fique exposta à ação do produto, o que melhora o controle e mortalidade da lagarta”, destaca.

O CapatazBR é recomendado para ser utilizado nos primeiros estágios de desenvolvimento do milho para interromper o avanço da infestação desta praga. “Além do controle de lagarta-do-cartucho, o CapatazBR é uma ferramenta eficaz no manejo da lagarta-rosca, garantindo o estabelecimento da cultura no campo”, enfatiza Marco Antonio.

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