O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China confirmou que foram detectados novos focos da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) na província de Hainan. A epidemia foi identificada em seis fazendas na província localizada no sul do país asiático. Anteriormente, dois casos já haviam sido registrados na mesma província. O Ministério informou que, dos 517 animais das seis fazendas, 146 foram eliminados em virtude da doença. Desde agosto, a febre suína vêm se disseminando pelo território asiático e já alcançou todas as 31 províncias chinesas.
Com o avanço da epidemia sobre o maior plantel de suínos do mundo, os preços da carne suína no país podem subir até 70% no segundo semestre deste ano, de acordo com o chefe do Departamento de Informações Econômicas e de Mercado do Ministério da Agricultura do país, Tang Ke. O plantel do país pode declinar até 13% para 374 milhões de animais até o fim deste ano, segundo estimativas do Ministério.
O governo chinês informou, ainda, que enviou um grupo de trabalho para a província de Hainan para supervisionar o controle e as medidas de prevenção adotadas para evitar a propagação do mal. “Por meio de um trabalho sólido, vamos frear o desenvolvimento da epidemia o mais rápido possível, restaurar o status de livre de epidemia da província e lutar resolutamente para vencer a batalha contra a doença”, afirmou o Ministério, em nota.