Pecuária

Ranking aponta os maiores laticínios do Brasil

Scot Consultoria – A Associação Leite Brasil divulgou a lista com os maiores laticínios em 2018. Participaram do levantamento a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), a Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), a Viva Lácteos, a Embrapa Gado de Leite e o G100 (Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios).

 

Dentre as empresas listadas, a captação totalizou 7,6 bilhões de litros em 2018, aumento de 1,2% em relação a 2017. Essa captação, vai ao encontro dos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente à produção formal de leite em 2018, cujo incremento foi de 0,5% frente ao ano anterior.

 

Os treze maiores laticínios em 2018 representaram 31,0% da produção formal de leite no Brasil, que foi de 24,4 bilhões. A capacidade instalada de processamento destes laticínios foi estimada em 10,4 bilhões de litros ao ano, ou seja, em média, a ociosidade foi de 27,4% em 2018. Em 2017, a ociosidade média fora de 37,9%. O que indica uma redução da ociosidade das indústrias.

 

A média de produção por produtor foi de 411 litros por dia em 2018, contra 387 litros por dia em 2017, aumento de 6,4%. Apesar do crescimento da produção por indivíduo, o número de produtores caiu 3,2% em igual comparação, o que indica uma melhoria de produtividade.

 

As três primeiras colocadas em 2018 foram as mesmas em relação a 2017. A Nestlé se manteve na primeira colocação, no entanto, a captação de leite caiu 4,6% frente ao ano anterior. A segunda e terceira colocadas foram o laticínio Bela Vista (Piracanjuba), cujo crescimento foi de 4,9%, seguido da Unium, Intercooperação de Lácteos das Cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, com 1,1 bilhão de litros captados, incremento de 0,3% no ano. Em quarto lugar a Embaré assumiu o posto da CCPR/Itambé, que não participou do levantamento em 2018.

 

O maior crescimento dentre as empresas analisadas com relação ao volume captado ficou com a Cativa, décima colocada, cujo incremento foi de 56,3% em relação ao volume apurado em 2017. Dos treze laticínios, cinco registraram queda no volume captado, e o restante (oito empresas) ampliou a recepção de leite para processamento.

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