Agricultura

Brasil deve continuar como superpotência das oleaginosas

O Brasil manterá sua posição como potência de produção de oleaginosas no ano comercial de 2019/2020, segundo o novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De acordo com o documento, a soja vai continuar sendo o carro-chefe, mesmo com a produtividade abaixo do esperado neste ciclo.

 

“A soja é de longe a mais dominante oleaginosa produzida no Brasil. As estatísticas do governo brasileiro mostram que, a partir do ano-safra de 2017/18, a soja representa mais de 95% de todas as sementes oleaginosas produzidas no país”, informou o texto que foi publicado pelo USDA nesta semana.

 

As previsões pós 2019/2020 indicam que a área plantada de soja deve aumentar para 36,5 milhões de hectares, uma expansão de apenas um por cento em relação à temporada 2018/2019. Embora nos últimos cinco anos a área plantada tenha crescido em média 4% ao ano, espera-se que os produtores brasileiros aumentem suas apostas na próxima temporada, devido à incerteza em torno da demanda de soja da China, que é de longe o maior consumidor mundial de soja.

 

“Globalmente, o Brasil responde por mais de um terço da produção de soja, por cerca de sete a dez por cento da produção de sementes de algodão e por menos de dois por cento da produção de amendoim. No futuro, independentemente do clima ou dos fatores de lucratividade, o Brasil deverá manter sua posição como potência de produção de oleaginosas nos anos de 2018/2019 e 2019/2020”, indica.

 

A soja continuará respondendo por mais da metade de toda a área cultivada, bem como por mais da metade do volume total de todos os grãos e oleaginosas cultivadas no Brasil. Isso se deve, em grande parte, ao clima único do Brasil, que permite que os produtores colham duas safras por ano, finaliza o USDA.

 

Texto: Leonardo Gottems (Agrolink)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *