O crescimento exponencial da presença da cigarrinha no milho é motivo de preocupação entre os produtores. Isso porque a praga pode provocar perdas de até 100% na lavoura. Para evitar o prejuízo causado pela infestação, os especialistas da Satis têm orientado para mudanças nas práticas de manejo e nas tecnologias adotadas. Apenas controlar o inseto não é mais suficiente. Um combate eficaz requer gerenciamento completo da área plantada, o que envolve o aspecto ambiental, como rastreio e eliminação de tigueras (milho daninho), utilização combinada e rotacionada de químicos no controle, e manejo cultural, com emprego de variedades híbridas mais resistentes. Outra medida importante é o uso associado de soluções biológicas, que atuam na eliminação do inseto com baixo risco de resistência, além de soluções para o fortalecimento fisiológico do vegetal, pois uma planta mais forte e saudável irá lidar melhor com os enfezamentos.
A presença do inseto acontece, principalmente, na fase mais nova da planta, chamada estágio vegetativo, provocando a infecção do milho, mas os sintomas são observados apenas na etapa reprodutiva da planta. A praga ocorre em maior volume em regiões com temperaturas elevadas e com plantio em mais de uma safra. A cigarrinha transmite três doenças: enfezamento pálido, enfezamento vermelho e vírus do rayado fino. Cada um deles possui um sintoma característico, todos prejudiciais à lavoura.
A engenheira agrônoma Thaynara Garcia Santos, representante técnica de vendas da Satis, afirma que deve ser evitado o semeio de milho próximo a áreas com incidência da praga. “É preciso sincronizar o plantio do milho, evitando o semeio tardio, para não proporcionar à praga plantas em diferentes fases de desenvolvimento”. A tecnologia de aplicação também é fator importante no combate à cigarrinha. Embora o uso de produtos no tratamento de sementes seja indicado, torna-se cada vez mais necessário recorrer a pulverizações foliares.
“Como o inseto é diminuto, a correta aplicação e cobertura do alvo são imprescindíveis”, observa Thaynara. Outro ponto é a fluidez e compatibilidade de calda para que o produto seja homogeneamente distribuído e que o ativo biológico não sofra morte prematura ainda no tanque de mistura. Por isso, no manejo da cigarrinha, é muito importante o uso de equipamentos calibrados e com a correta manutenção, assistência técnica especializada e a utilização de substâncias adequadas.
Foto: Divulgação Satis / Moglia Comunicação