Da primavera até o fim do verão, o clima na maior parte do país é marcado pelas chuvas e altas temperaturas. Esses fatores impactam o bem-estar dos cerca de 6 milhões de equinos do país – dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O excesso de umidade nos locais onde ficam os animais pode contribuir para o desenvolvimento de problemas no casco, por exemplo”, relata Antônio Coutinho, gerente de produtos para equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
De acordo com Coutinho, infecções nos cascos representam um importante problema. Por isso, não se pode ignorar seus efeitos para a saúde dos cavalos, em especial os atletas. “Animais que participam de competições ou longas caminhadas quando apresentam problemas nos cascos perdem eficiência e podem ficar por semanas e até meses afastados das atividades. Mais do que um impacto no bem-estar dos equinos, trata-se de um impacto econômico para os criadores”, ressalta Antônio Coutinho.
A manutenção correta dos cascos, prevenindo doenças, pode ser alcançada pela suplementação adequada, com ração balanceada e ajustada às necessidades nutricionais dos animais. Além disso, oferecer água de qualidade à vontade também é uma prática necessária. Entre os nutrientes que beneficiam os cascos, estão zinco, manganês, selênio e biotina – e também a DL-metionina, fonte orgânica de enxofre.
“Esses nutrientes estimulam a produção de queratina, proteína que fortalece os cascos. Eles sofrem alterações visíveis quando há baixa ingestão desses nutrientes. A suplementação com esses elementos auxilia diretamente a hidratação dos cascos e beneficia a recuperação entre os ferrageamentos. A oferta periódica também evita quebras nos cascos, facilita cicatrizações, tornando os animais mais resistentes a lesões, ocorrência comum nos períodos de chuva”, diz o especialista da Vetoquinol.
Foto: PXHERE / Texto Assessoria
