O sistema de produção da silagem de milho é idêntico ao do sorgo e outras gramíneas. Costuma-se proceder da seguinte maneira, a fim de não perder mais que o mínimo nos silos de trincheira:
1: No caso de silagem de milho, cortar a planta quando a mesma apresentar teor de matéria seca entre 33 e 36%;
2: O material deve ser picado com tamanho médio de partícula entre 2,5 e 3,0 centímetros;
3: Encher os silos com maior rapidez possível; enquanto a planta respira libera teores de energia e perde em matéria seca;
4: Ao mesmo em que os silos são preenchidos rapidamente, deve-se compactá-lo com a mesma ligeireza a fim de eliminar a maior quantidade possível de oxigênio dentro do compartimento.
5: Durante o enchimento, complementar com 0,5% de uréia (ou 5 quilos de uréia por tonelada), caso a silagem venha a ser oferecida sem nenhum outro volumoso. A uréia é fonte de nitrogênio, que os ruminantes transformam em proteína. A alta potencialidade protéica da uréia é complemento perfeito para o milho, alimento energético.
6: Cobrir o silo com plástico e cerrá-lo. A partir de três semanas, obtém-se um material ensilado por tempo indeterminado.
Não esquecer: silos com enchimento demorado, compactação mal feita, vazamento ou pouco impermeável, podem causar perdas de até 50% da silagem.