A produção de animais é uma atividade importante para Santa Catarina. O rebanho de porcos do estado é o maior do país, com um efetivo de cerca de 7.590.827 (7,6 milhões) cabeças. Esse número representa 27,15% do total da produção de suínos no Brasil, de acordo com dados de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de galináceos é ainda maior: cerca de 130 milhões. Este número representa 8,9% dessa população de animais no país.
De acordo com um artigo publicado pela EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural), mais da metade das exportações de carne de porco brasileira vem de Santa Catarina. Foram exportadas cerca de 523 mil toneladas do produto, gerando uma receita de 1,2 bilhões de dólares ao estado em 2020. Ainda, outro estudo ressalta que a suinocultura tem sua importância social e cultural, já que é uma atividade presente no cotidiano dos agricultores catarinenses desde o século XIX. Com a colonização de descendentes de imigrantes europeus e o desenvolvimento da atividade, a região oeste do estado tornou-se sua principal produtora de suínos, sendo responsável por cerca de 78,57% dos animais produzidos.
Essa mesorregião também é a maior fonte de galináceos de Santa Catarina. Foi responsável por cerca de 80% dos quase 842 milhões de abates realizados no estado em um ano, segundo a EPAGRI. No mesmo relatório, a entidade evidencia que Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do país. Foram 1,2 milhões de toneladas vendidas ao exterior, com um rendimento de 2 bilhões de dólares em 2019.
Gastos com a alimentação dos animais e problemas com doenças, por exemplo, são dores enfrentadas pelo produtor. A economista da WTK – O Seu Banco Agro ressalta: “Por vezes, as pessoas esquecem que a pecuária faz parte e é importante para o agronegócio do Brasil. Mas é preciso valorizar a criação de animais no país. Hoje, essa atividade é uma das principais fontes brasileiras de exportação.”
Buscando, então, ressaltar a contribuição catarinense para este mercado, o Banco do Agronegócio do Brasil convida os criadores do estado a conhecerem os benefícios oferecidos. “Nosso objetivo é contribuir com todas as áreas do agro brasileiro. Ainda que 2020 tenha sido um ano excelente para o suinocultor catarinense, foi um ano marcado por desafios. A queda do preço da carne suína observada no final do ano, somada a alta dos custos de produção colocam muitos produtores em uma situação desafiadora. Por isso, já estamos iniciando nossas operações no estado, oferecendo um fôlego extra para aqueles que estão em uma situação difícil e soluções para aqueles que querem expandir Queremos fazer parte do desenvolvimento da região, contribuindo com o fomento das atividades e dando fôlego para o produtor trabalhar”, explica a economista.