A DSM no Brasil, por meio da Tortuga, marca de suplementos nutricionais para animais, marcou uma etapa do Tour DSM de Confinamento 2020 para os pecuaristas do estado de São Paulo em 16 de novembro, às 19h, com avaliação da produção do confinamento do produtor Felipe Vicentin, de Tietê (SP). Essa maratona de eventos que nesse ano conta com 11 etapas (além da abertura e do encerramento) totalmente online, traz os resultados das tecnologias da empresa sob a ótica dos índices zootécnicos mensurados pelos especialistas da DSM e dos índices econômicos, analisados pela equipe do Cepea-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Universidade São Paulo).
Para essa etapa, o palestrante convidado é o Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea-Esalq/USP, e o palestrante da DSM é o técnico de Confinamento da Companhia, o zootecnista Marcelo Brando. Juntos, eles tratarão do panorama do mercado, resultados zootécnicos, resultados econômicos, o semiconfinamento (particularidades e estratégias nutricionais).
Do ponto de vista zootécnico, serão abordadas questões como dias de cocho, peso vivo inicial (Kg e @), ganho de peso por dia (Kg), ganho médio diário de carcaça (Kg), peso vivo final (Kg e @), rendimento de carcaça (%) e arrobas produzidas por animal. Entre os índices econômicos alguns temas em pauta e que envolve coleta de dados obrigatórios na propriedade são: valor do boi magro (em R$) valor da dieta por boi ao dia (em R$), custo operacional por boi ao dia (em R$), custo de oportunidade (custo do capital = 0,5% ao mês – valor fixo), valor total da diária por animal em R$ (soma do valor da dieta + custo operacional por boi ao dia), custo total por bovino confinado por período (em R$), preço (em R$) da venda do bovino (receita) e ROI (taxa de lucro, ou taxa de retorno sobre o investimento).
Suplementos que geram 1@ a mais no confinamento
O histórico do Tour mostra que os confinamentos que adotam asa tecnologias da DSM geram aos animais um elevado ganho de peso, além de outros benefícios que se estendem por toda a cadeia produtiva. Os resultados aferidos no campo ao longo das avaliações zootécnicas e financeiras apontam um índice de ganho de peso, em média, de uma arroba a mais por bovino confinado, quando consomem dietas que incluem os suplementos da linha Fosbovi Confinamento com CRINA e RumiStar, o que equivale a um animal a mais a cada 18 bovinos confinados.
Mas, adicionalmente ao ganho de peso, as tecnologias da empresa geram outros benefícios. Entre eles, destaque para: maior eficiência alimentar; redução das taxas de problemas gastrointestinais (como diarreias ou timpanismo); rápida adaptação dos bovinos; menor taxa e refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência na digestão; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que partem da produção e se estendem pela indústria frigorífica e chegam até os consumidores”, explica o zootecnista Marcos Baruselli, gerente de categoria Confinamento da DSM.
Sobre a linha de confinamento da marca Tortuga, ele conta que essas tecnologias exclusivas da DSM foram desenvolvidas a partir de novos conceitos em nutrição mineral e vitamínica e funcionam como uma associação equilibrada de macro e microminerais, incluindo o cromo orgânico, vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis (biotina) e aditivos naturais, como leveduras vivas (CRINA e RumiStar), aliados aos Minerais Tortuga. No caso do aditivo CRINA, é um ingrediente indicado para substituir o uso de antibióticos e ionóforos na ração, com vantagens na produtividade, sem prazo de carência e sem deixar resíduo na carne, além de não possuir restrições no comércio mundial de carne bovina. E o uso do RumiStar™ (enzima alfa amilase pura) proporciona uma melhor ambiência ruminal e reduz a excreção de amido nas fezes, proporcionando melhor eficiência alimentar e redução do custo de produção da arroba produzida no confinamento.
Pecuária intensiva e sustentabilidade: mais carne com menos recursos naturais
Um dos diferenciais da terminação de bovinos em confinamento é o apelo em termos de sustentabilidade. Aqui, o que Baruselli chama de “efeito poupa-terra”, por exemplo, é um conceito de terminar o bovino em apenas 90 dias, preservando recursos ao permitir um desempenho do animal que, em pasto, levaria um período de um ano ou mais, em média. “O confinamento poupa terra ao liberar mais espaço para agricultura, pastagem ou preservação”, pontua o especialista.
No que diz respeito ao tema sustentabilidade, também faz importante mencionar que as propriedades avaliadas nas etapas do Tour DSM de Confinamento se enquadram nesse conceito dos pontos de vista ambiental, econômico e social ao privilegiarem práticas zootécnicas que respeitam o bem-estar animal, o trabalhador rural e os consumidores de carne e derivados. E, na DSM, destaque para a sustentabilidade ser um dos seus principais valores em todo o mundo, dado que o cuidado com a qualidade de vida das pessoas e do planeta é levado em consideração em todas as suas atividades e na condução do desenvolvimento das tecnologias que dispõe ao mercado.