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Aves e suínos registraram alta nos preços no início do mês

O preço do frango vivo em novembro teve alta nos dois maiores mercados independentes do Centro-Sul do Brasil, São Paulo e Minas Gerais, cotado a R$ 4,40/kg e R$ 4,55/kg, respectivamente. Em São Paulo, o aumento de 2,3% em relação à semana passada é resultado da pressão constante dos produtores por recomposição de margens, devido ao alto custo de produção.

A Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO) divulgou que a produção de pintos de corte alcançou 579 milhões em setembro, aumento de quase 2% em relação à produção de agosto. No acumulado de janeiro a setembro, a produção de pintos de corte já é 4,5% maior do que a de 2019, com tendência de alta, segundo especialistas do setor.

Em relação às exportações, dados preliminares do Ministério da Economia apontam o embarque de 297 mil toneladas de carne de aves em outubro, com receita em torno de US$ 401 milhões, o que configura queda em volume, receita e preço em relação ao mês anterior e ao mesmo período de 2019.

Na área da sanidade, a Holanda ordenou o abate de 215 mil frangos no dia 06/11, depois da confirmação da detecção de influenza aviária numa fazenda no sul do país. Como resultado do aumento da vigilância desde a identificação do vírus em aves selvagens no final de outubro, essa é a segunda vez que as autoridades do país determinam essa medida. Casos de influenza também têm sido registrados em granjas da Alemanha, França e Reino Unido.

Para a suinocultura, as cotações do suíno vivo e da carne suína seguem tendência de alta na maioria das praças acompanhadas, com as bolsas fechando em alta em Minas Gerais, com 3,2% de aumento, e o suíno cotado a R$ 9,80/kg. São Paulo registrou 2,8% de alta com o suíno cotado a R$ 9,87/kg. Também houve elevações em Santa Catarina (2,2% de aumento e o suíno cotado a R$ 9,67/kg), e no Rio Grande do Sul, com 1,2% de aumento e o suíno cotado a R$ 8,79/kg. A menor alta observada nas bolsas estaduais nessa quinta-feira foi no Paraná: 0,5% de alta, cotado a R$ 9,18/kg.

O setor avalia que as exportações em outubro limitaram a disponibilidade interna de carne a ponto de elevar os preços. Os dados preliminares do Ministério da Economia para as exportações de carne suína, em outubro, mostram que o volume ultrapassou as 77 mil toneladas (média diária de quase 4 mil toneladas), valor 23% acima do volume de outubro de 2019.

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