Agricultura

Produção brasileira atinge 61,62 milhões de sacas em 2020

O volume de produção dos Cafés do Brasil para a safra de 2020, somadas as espécies arábica e conilon, está estimado em 61,62 milhões de sacas de 60kg, o que representa um aumento de 25% em relação à safra de 2019. A produtividade também apresentou uma evolução de 20,2% em 2020, alcançando 32,7 sacas/ha, contra 27,2 sacas/ha em 2019. Questões climáticas favoráveis, investimentos em tecnologias e a erradicação de áreas pouco produtivas são os principais fatores que justificam o aumento da produtividade brasileira de café.

Ao estabelecermos um ranking em ordem decrescente dos seis principais estados produtores dos Cafés do Brasil em 2020, percebemos que Minas Gerais segue como o maior estado produtor brasileiro com produção estimada em 33,46 milhões de sacas de 60kg, o que representa um aumento de 36,3% em relação a 2019; em segundo lugar, o Espírito Santo com produção prevista de 13,6 milhões de sacas, um ligeiro aumento de 0,8% em relação ao ano passado. O terceiro maior estado brasileiro produtor dos Cafés do Brasil é São Paulo, com a produção estimada em 6,15 milhões de sacas de 60kg para este ano, número que representa um incremento de 41,9%.

Com relação ao valor bruto da produção, a estimativa para a lavoura brasileira em 2020 é de R$ 519,08 bilhões, tendo como base principal o volume da safra anual e os preços médios recebidos pelos produtores agrícolas de vinte e uma culturas, no período de janeiro a agosto deste ano. Um ranking das cinco principais culturas em termos de arrecadação indica que a soja figura em primeiro lugar e deverá faturar R$ 194,24 bilhões, depois vem o milho, com R$ 81,93 bilhões, seguido da cana-de-açúcar, em terceiro, com R$ 66,3 bilhões. Na sequência, em quarto lugar, destaca-se o algodão herbáceo com o faturamento estimado em R$ 45,86 bilhões, depois vem o café, em quinto, com R$ 30,95 bilhões.

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