O plantio de tomate por estaqueamento, também conhecido como tomate estaqueado, requer cuidados especiais para evitar problemas ligados à incidência de pragas e doenças, além da parte nutricional. Esse modelo de cultivo ocorre principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste e Goiás – o estado responde por um terço da produção brasileira e deve totalizar em torno de 1,1 milhão de toneladas em 2020. Conforme gerente de pesquisas e desenvolvimento da Satis, Aedyl Lauar, a cultura é extremamente exigente com relação ao manejo nutricional, fisiológico e fitossanitário.
O estaqueamento é um tipo de cultivo característico para produção do tomate de mesa ou de consumo in natura, que são dos grupos Santa Clara, Italiano, Salada, Mini Tomates e seus diversos híbridos. Essas espécies têm ótima concentração de sólidos solúveis, baixa acidez, boa coloração, tamanho e formato dos frutos adequados para atender o mercado consumidor.
Lauar explica que o fortalecimento fisiológico é muito importante por se tratar de uma cultura muito suscetível às condições adversas do próprio tomate ou do ambiente (fatores bióticas e abióticas) e a uniformização dos frutos resulta em melhor produtividade e na valorização do preço do produto colhido.