Para a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), a redução de juros no Plano Safra 2020/2021, anunciado dia 17 de junho, foi tímida e poderia ser maior. Entretanto a entidade avalia que foi o possível para o momento de crise no país.
No entendimento da federação, com as taxas de juros praticadas atualmente no país e reguladas pelas políticas econômicas, estes juros para programas de cooperativas como o Procap-Agro, assim como Pronamp e investimentos, poderiam ser menores. A FecoAgro/RS também se solidariza com o pleito da Agricultura Familiar, que pedia um juro menor do que a Taxa Selic para o Pronaf, pois o objetivo é incentivar em termos econômicos e social os pequenos produtores.
A entidade vai esperar os desdobramentos e resoluções complementares, além de como o sistema financeiro vai abordar esta questão para que o recurso chegue nas agências. Entre os pontos positivos elencados pela FecoAgro/RS estão o volume de recursos e programas como o programa ABC, e apoio à inovação e à irrigação. “Reconhecemos o empenho da ministra Tereza Cristina e dos deputados da bancada ruralista, em especial os parlamentares gaúchos de que foi o plano possível neste momento de bastante dificuldade”, destaca o presidente Paulo Pires.
As taxas de juros de custeio para o Pronaf ficaram em 2,75% e 4%, enquanto o Pronamp ficou em 5% e os demais produtores em 6%. O Procap-Agro e o Prodecoop terão taxas de 7%. O total de volume de recursos anunciados é de R$ 236,3 bilhões.