Por Bruno Zaupa – Reconhecida por investir no desenvolvimento de tecnologias para o campo, pelo pioneirismo não apenas no segmento de sementes para pastagem, a Matsuda chega ao final de 2019 realizada por mais uma importante conquista, o troféu Top of List 2019 ILPF que, pela segunda vez, neste ano, dentro dessa categoria, foi concedido à empresa pela escolha do produtor brasileiro, em pesquisa promovida pela revista rural. O primeiro, foi em junho, com o Top of Mind 2019. Com participação efetiva neste mercado nas últimas décadas, a Matsuda atuou junto a manejos cada vez mais seguros e sustentáveis que permitiram também um melhor suporte à técnica do plantio direto, através do rígido controle fitossanitário e aprimoramento de soluções com o advento das Sementes Série Gold e o mais recente sucesso deste mercado, as Sementes Série Gold Star, a segunda geração dessa tecnologia.
De acordo com um dos profissionais do departamento técnico de agronomia do grupo, o eng. agrônomo Luiz Ferrari, quando falamos em ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta), precisamos considerar dados que nos ajudem a entender melhor a sua viabilidade. Em 2005 havia uma média de 1,87 milhões de hectares a serviço desse sistema, número hoje dez vezes maior, com impressionantes 13 milhões de hectares (fonte: rede de fomento em ILPF), um crescimento considerável para um período de mais ou menos 15 anos, evolução paralela à necessidade de soluções viáveis para o desenvolvimento das técnicas presentes nesse trabalho.
“Há 10 anos a Matsuda vem investindo muito forte no mercado de integração lavoura-pecuária, principalmente no que diz respeito à tecnologia de sementes, com trabalhos que foram até o campo mostrar para o produtor a eficiência dessas sementes de forrageiras”, comenta Luiz Ferrari, “num trabalho da empresa que, hoje podemos afirmar, se encontra em um outro patamar em níveis tecnológicos”.
Desde 1998, quando já trabalhava com sementes puras, até 2009 com o lançamento das sementes incrustadas Série Gold, uma revolução para agropecuária, a Matsuda já tinha planos para o mercado brasileiro nesse segmento, e com a Incotec, multinacional holandesa que já possuía o know-how em sementes revestidas no mercado de hortaliças, atingiu os objetivos na busca de sementes cada vez mais puras, livres de patógenos; além de toda a tecnologia de incrustação.
O grande gargalo na ILPF é produzir forragem na entre safra, uma vez que hoje, 60% das pastagens no país encontram-se em algum nível de degradação. E, na opinião do especialista, o sinergismo entre culturas colabora para a melhoria dessa realidade e ainda traz benefícios como a maximização da produção na mesma área, uma vez que, quando interrompemos o sistema de sucessão ou monocultivo, com a integração, falamos em um “sistema ideal”, onde conseguimos recuperar áreas degradas, gerando melhorias em todo o processo a partir do uso dessa alternativa, proporcionando benéficios na melhoria da estrutura física, química e biológica do solo.
Para Ferrari, “o plantio direto ideal é aquele que você consegue produzir uma boa cobertura de solo e oferecer todos os benefícios que a brachiaria traz para o sistema, além da produção de raiz”. Assim, para o melhor posicionamento da planta de cobertura, também precisamos entender qual a necessidade do produtor. Manter palhada no sistema? Descompactar o solo? Utilizar a forragem para alimentação dos animais?
Neste ponto é preciso saber também se existem janelas de implantação para determinados cultivares. “Essas são algumas das perguntas que precisamos responder, pois, atualmente, além da extensa lista de opções em cultivares, temos áreas estabelecidas com 1,3 kg por hectare, até 6kg de sementes de forrageiras com alta pureza e segurança fitossanitária (livre de nematóides).
Uma somatória de valores que traz credibilidade no mercado de integração, e gera esse reconhecimento no mercado de ILPF, com o produtor seguro, ganhando na hora de estabelecer uma planta de cobertura”, ressalta o agrônomo.