A proposta de reimaginar a sustentabilidade da UPL, uma das cinco maiores empresas de soluções agrícolas do mundo, exige a adoção de medidas para minimizar a emissão e maximizar o sequestro de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Esse tema tão importante para o futuro do planeta está na pauta de painel da Zero Summit, a primeira conferência latino-americana focada exclusivamente em tecnologias e ideias para um futuro zero carbono.
O evento acontece nos dias 3 e 4 de novembro, no Mabu Thermas Grand Resort, em Foz do Iguaçu (PR), com transmissão ao vivo pela internet. O painel sobre agronegócio será realizado no primeiro dia de evento, às 9h30. Mediado por Carlos Pellicer, co-fundador do Zero Summit, o debate terá participação de Rogério Melo, gerente de carbono e Food Value Chain da UPL Brasil, e de outras cinco personalidades do agronegócio.
“Estamos empenhados em cultivar um futuro com menos CO2 na atmosfera. Nossa prática comprova isso. De forma global, nos últimos 5 anos, a UPL reduziu suas emissões de carbono em 26%. Até 2025, reduziremos mais 25%. Além disso, fomos a primeira empresa de nosso setor a se tornar signatária do Climate Pledge, nos comprometendo a zerar nossas emissões líquidas de carbono até 2040, 10 anos antes do previsto pelo Acordo de Paris”, destaca Melo.
A UPL também é inovadora na criação de projetos que auxiliam a redução dos impactos do carbono e intensifica investimentos em práticas agrícolas sustentáveis, com o desenvolvimento do projeto Gigaton Carbon Goal, que objetiva reduzir a emissão para atmosfera de 1 gigatonelada de CO2 até 2040. Em sua primeira fase (2021 a 2024), a iniciativa envolve Brasil, Argentina, Índia, Estados Unidos e alguns países europeus.
“Neste projeto, inicialmente atuamos na mitigação do problema, disseminando boas práticas de sustentabilidade, da agricultura regenerativa e a aceleração da adoção de biossoluções; medidas que ajudam a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Essas práticas estabelecem ganhos adicionais aos produtores, como racionalização dos custos, melhor rentabilidade e maior qualidade dos produtos agrícolas”, explica o gerente da UPL Brasil.
“O plano é avançar para a adoção de práticas cientificamente comprovadas para redução de emissões e sequestro de CO2 da atmosfera e, depois, para a criação de créditos de carbono, cuja metodologia está sendo desenvolvida por meio de estudos de pesquisadores de diversas nações e de várias instituições. Durante a fase de expansão global, a partir de 2025, o plano é impactar área equivalente a 100 milhões de campos de futebol profissional”, diz Rogério Melo.
Além de Melo e de Carlos Pellicer, o painel sobre agronegócio contará com a presença de Roberto Marcon, CEO da Orígeo, joint venture criada por UPL e Bunge; Aurélio Pavinato, presidente da SLC Agrícola; Marcelo Traldi, vice-presidente da Fendt e Valtra para a América do Sul; e Carla Rufino, diretora da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) Soja.
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