Um dos fatores que podem afetar drasticamente a produtividade agrícola é a infestação de plantas daninhas. Segundo a Embrapa, as perdas geradas por esta matocompetição giram entre 13% e 15% da produção de grãos em média. Para auxiliar os produtores de milho no controle dessas invasoras, a Bayer lançou Adengo®, herbicida pré-emergente que possui dois princípios ativos com diferentes mecanismos de ação (isoxaflutole e thiencarbazone), garantindo amplo espectro de controle, atuando tanto em folhas largas quanto em folhas estreitas, como explica Adolpho Lemos, gerente de Portfólio de Herbicidas Seletivos da Bayer para América Latina.
“A buva, o caruru, o capim pé-de-galinha, o capim colchão e leiteiro (Euphorbia heterophylla), entre outras plantas daninhas, competem por água e nutrientes afetando negativamente o potencial produtivo da cultura do milho, além de prejudicar todo o sistema produtivo do agricultor”, diz Lemos. “Elas também podem causar prejuízos na colheita, quando seus ramos se entrelaçam na planta do milho impedindo que a colheitadeira opere da forma correta”.
O produtor de São Luiz Gonzaga (RS), Otávio Caino, conta que a solução o ajudou no controle das principais plantas daninhas, até mesmo as mais resistentes. “O novo herbicida é uma ótima ferramenta para deixar nossas lavouras mais limpas, ter uma safra mais tranquila e depois entregar para as culturas subsequentes uma condição melhor de plantio”, afirma.
O produto, testado em mais de 522 propriedades na safra verão e safrinha 2021/22 em todas as regiões produtoras do Brasil, totalizando mais de 77,3 mil hectares, trouxe importantes ganhos de produtividade. Mesmo em um ano de clima mais seco e menor potencial produtivo, a média obtida com o manejo do produto, somado a um herbicida pós-emergente, foi de 2,8 sacos por hectare a mais se comparado ao modelo tradicional (apenas aplicação em pós-emergência).
Adolpho Lemos ainda destaca que tanto no verão quanto na safrinha os melhores resultados foram observados em áreas com maior infestação de plantas daninhas, em lavouras de alto potencial produtivo e plantadas nos períodos mais quentes e úmidos, nas quais o ganho de produtividade ultrapassou 15 sc/ha a mais quando comparado ao modelo convencional.
Foto: Adobe Stock