Com a adesão de novos signatários no último ano safra, aproximadamente 3,2 milhões de toneladas de soja, cerca de 96% da produção do estado, estão em conformidade com os rigorosos requisitos socioambientais exigidos pelo Protocolo Verde de Grãos do Pará.
Trata-se de um acordo firmado em 2014 entre o Governo do Estado, municípios, associações e empresas da cadeia de grãos e o Ministério Público Federal com o intuito de assegurar o compromisso do setor produtivo em não comercializar produtos oriundos de áreas desmatadas ilegalmente, com embargo ambiental, não inscritas ou irregulares no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com ocorrência de trabalho escravo ou cultivadas em sobreposição com unidades de conservação e terras indígenas.
Diante de sua importância para o desenvolvimento das atividades agrícolas em consonância com a preservação dos recursos naturais do Bioma Amazônia, o Protocolo Verde de Grãos do Pará acaba de ganhar um novo site. Com acesso pela página protocolodegraos.com.br, estão disponíveis informações sobre a iniciativa: quem são seus signatários, como participar, resultados dos processos de auditoria, manuais, relatórios, informativos, notícias e dados do Estado do Pará.
Para Bernardo Pires, gerente de sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), uma das entidades do Comitê Gestor do Protocolo, o novo site foi criado para ser uma importante ferramenta de transparência do principal Pacto Ambiental da Cadeia de Grãos do Pará.
“Uma iniciativa tão relevante como o Protocolo Verde de Grãos do Pará precisava de uma plataforma para fácil acesso a informações e materiais. As pessoas precisam conhecer quais são as empresas que estão comprometidas com a responsabilidade socioambiental e a comercialização segura de produtos agrícolas de origem legal, como funciona a auditoria deste processo e, mais importante, como fazer parte dele”, comenta Bernardo.
Ainda de acordo com o executivo da ABIOVE, “o Protocolo Verde de Grãos do Pará é um exemplo exitoso de como uma iniciativa de governança ambiental público privada contribui de maneira eficiente para a sustentabilidade na cadeia de suprimento de grãos, nos processos produtivos e, consequentemente, no fortalecimento da imagem do agronegócio brasileiro”.
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