Apesar da redução no volume de chuvas no centro-sul do país, as condições durante as primeiras semanas de abril foram favoráveis para o desenvolvimento do milho segunda safra nos principais estados produtores, em função do armazenamento hídrico no solo. As informações são do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esta edição do estudo abrange o monitoramento agrícola das principais regiões produtoras de grãos do país, considerando os cultivos de verão, Safra 2021/2022, durante o período de 1 a 21 de abril de 2022 e pode ser acessado na página da Conab, na Internet.
Nos estados do Mato Grosso e Paraná, maiores produtores de milho segunda safra, os dados espectrais estão refletindo a boa condição dos cultivos por meio das anomalias positivas do Índice de Vegetação (IV) e da sua evolução acima da média e da safra passada.
Somente em Minas Gerais, no oeste da Bahia e em partes de São Paulo e Goiás houve restrições por falta de chuvas e baixa umidade disponível no solo, impactando o desenvolvimento das lavouras e resultando em anomalias negativas.
O estudo
O BMA é resultado da parceria entre a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). O estudo fornece informações sobre as condições agrometeorológicas e a interpretação do comportamento das lavouras em imagens de satélites e no campo. Essas informações servem como subsídios para a realização das estimativas de safra realizadas pela Companhia, todos os meses.
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