Opinião

Uso de prebióticos na dieta suína podem reduzir os custos

Por Letícia Lopes Rocha* –  Desde que entrou em vigor, em 16 de dezembro de 2020, produtores de suínos de todo o Brasil  passaram a ter dez anos para se adequar à Instrução Normativa Nº 113. O prazo parece amplo, porém, se levarmos em consideração que as novas regras implicam em mudanças nas instalações dos animais, que levam tempo e investimentos consideráveis para o produtor, esse período não é tão extenso assim.

Um dos desafios para a adequação à Normativa está nas acomodações, já que, agora, para aumentar o conforto dos suínos na granja, produtores devem expandir o espaçamento entre os animais. Para evitar prejuízos na produção, temos algumas opções: a primeira é reduzir o tempo de estadia desses animais na granja, ou, engordá-los, para que uma quantidade menor tenha uma rentabilidade maior. Dessa forma, investir em produtos que auxiliem em uma melhor nutrição irá ajudar para que esses suínos expressem seu máximo desempenho produtivo. 

Por meio da alimentação, é possível fortalecer a imunidade do animal, reduzindo riscos de doenças e mortalidade. O uso de prebióticos na dieta, por exemplo, melhora a saúde intestinal e auxilia, de forma natural, a intensificar a conversão alimentar. A saúde intestinal está muito ligada às boas práticas de manejo da suinocultura e, como consequência, aumenta a produtividade com um maior Ganho de Peso Diário (GPD) e restabelece a resposta imune do porco.

Outro benefício está na redução do uso de promotores de crescimento. Para que isso ocorra é preciso ter um manejo muito minucioso, já que isso está intimamente ligado às rotinas de bem-estar, questões de limpeza e vacinação. Um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostra que quando adicionados aditivos alimentares, com inclusão de prebióticos na alimentação de suínos, foi possível identificar um ganho de peso de 6,67% maior em relação àqueles animais que não receberam o componente em sua alimentação.  

Por isso, um bom manejo nutricional é o meio mais adequado para se alcançar resultados positivos, estar de acordo com a legislação e ainda agradar o mercado consumidor, a cada dia, mais exigente. E já que uma boa alimentação está atrelada à qualidade do produto final, torna-se necessário buscar rações com os melhores nutrientes. Na Guabi, por exemplo, oferecemos linhas direcionadas para as diferentes fases de vida dos suínos, como a linha de rações DoSítio Suínos que conta com rações para leitões, matrizes e suínos em engorda e a linha Pronatura Suínos de concentrados que possui produtos para matrizes gestantes e lactantes e suínos em crescimento e engorda.

Uma coisa é fato: o bem-estar animal não é apenas uma recomendação e sim uma exigência e os produtores, de todas as proteínas, devem se adequar à essa nova realidade.

(*) Letícia Lopes Rocha é Médica veterinária e coordenadora de Produto e Trade Marketing na Guabi Nutrição e Saúde Animal

Foto: Divulgação Guabi

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