As águas de março fecham o verão nas principais regiões produtoras de hortifrútis do Brasil. A alta incidência de chuvas eleva a umidade, pode acumular excesso de água nos cultivos e produzir lama. Esse é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias causadoras de doenças nas hortículas e frutas, alerta o gerente de Marketing da UPL para fungicidas Marcelo Figueira.
“A chuva é essencial para o sucesso da agricultura. Seu excesso, entretanto, pode abrir as portas para a disseminação de doenças bacterianas. Em algumas culturas, como a do tomate, esses problemas podem causar 25% de perda, o que impacta não só na lucratividade do produtor, mas no preço final à população”, ressalta o especialista.
De acordo com Figueira, as dezenas de espécies de bactérias mais comuns no país precisam de calor, além da água, para se desenvolveram. “No Sudeste, o período de maior preocupação vai de setembro a abril. Nessa área, São Paulo e Minas Gerais são especialmente afetados. Já nas áreas litorâneas do Nordeste, o período é de maio a setembro.”
Um dos mais eficientes recursos contra as bactérias é o ingrediente ativo casugamicina, que tem função antibiótica e inibe a incorporação de aminoácidos nos ribossomos – que são as células responsáveis pela síntese de proteínas – de bactérias e fungos. Com essa ação, compostos feitos com casugamicina ajudam a proteger os cultivos com eficácia contra os problemas fitossanitários.
Foto: Wenderson Araujo / Sistema CNA-Senar