Há mais de 30 anos, a Fazenda Bagatini, situada em Xanxerê (SC) investe na produção leiteira, que hoje é a principal atividade da propriedade. Há cerca de um ano, após a adoção do sistema de monitoramento através de software de gestão de ordenha, os resultados mostram a otimização da rotina de trabalho e o aumento dos índices de prenhez e de sanidade.
Um dos proprietários, Rodrigo Bagatini, conta que em 2017 a fazenda adotou o sistema de produção Compost Barn, quando foi construído o primeiro barracão. As melhorias e ampliações continuaram em 2020, com um segundo galpão, direcionado para animais em lactação e em pré-parto, um bezerreiro, além de melhorias na “cozinha”, onde é preparada a dieta dos animais.
“Minha mãe começou com uma vaca, depois duas e assim a produção foi crescendo até se tornar a principal atividade da fazenda. Quando chegamos às 500 vacas em lactação, surgiu a dificuldade de controle em relação à saúde dos animais e à reprodução. Foi nesse momento que optamos pelo colar de monitoramento, detalha Bagatini.
A solução tem sido utilizada há um ano e segundo o pecuarista, ele e os funcionários não se veem mais sem a ferramenta. “Hoje ela é fundamental para toda a nossa atividade leiteira: para o monitoramento da saúde e ruminação, mas, principalmente, para a reprodução”, ressalta.
Ele explica que a técnica de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) era pouco utilizada. “Com a vinda do monitoramento, 100% da identificação do cio é feita, hoje, pelo sistema, tanto das vacas em lactação quanto das novilhas em idade reprodutiva. E os números são muito bons, bastante satisfatórios”, comenta.
A ferramenta otimizou e trouxe maior acurácia ao trabalho do responsável pela saúde das vacas e pelas inseminações, Leandro Marin. Ele explica que antes era tudo “no olho”, tanto a identificação de cio quanto das vacas doentes, o que requeria um controle visual constante. “Com um grande número de vacas tudo fica mais difícil, por isso o monitoramento auxiliou em 100% o meu dia a dia. Inclusive conseguimos aumentar a taxa de prenhez, já que temos o horário correto da inseminação”.
“Fazemos também com os colares todo o acompanhamento dos lotes de vacas em pré-parto, pós-parto e as medicadas. O sistema é muito simples, bem fácil de trabalhar, objetivo e traz os dados com clareza. Tem feito toda a diferença”, salienta o gerente Operacional da fazenda, Odair Simon.
Para a gerente administrativa do criatório, Juliana Bagatini, o controle também é um diferencial, assim como os relatórios. “Conseguimos acompanhar o manejo e a produção como um todo mesmo não estando na sala de ordenha. Além disso, é possível extrair relatórios diários e semanais, tornando a nossa rotina muito mais prática e as decisões mais assertivas”, atesta.
“A solução de monitoramento para a Fazenda Bagatini uma série de melhorias que vieram ao encontro do desejo de crescimento e otimização dos processos, na qualidade do leite e no bem-estar animal, e se tornou um diferencial competitivo para o negócio”, ressalta a coordenadora de Território da MSD Saúde Animal Intelligence, Marjana Traesel.
Foto: Divulgação / Allflex – MSD Saúde Animal Intelligence