As entidades copromotoras da 44ª Expointer estão bastante otimistas quanto ao sucesso da edição de 2021, que ocorrerá de 4 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Sistema Ocergs-Sescoop/RS e Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul ( Simers) apostam que será um ano de retomada, com boas expectativas de negócios.
Para o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, será uma exposição desafiadora. “Porque, na realidade, tivemos uma edição muito pequena em 2020, e, neste ano, não teremos nada parecido com 2019. De qualquer maneira, faremos uma feira respeitando as regras do jogo. Estamos indo com muita fé, muita esperança para esta edição que será histórica”.
Segundo ele, o produtor rural, em sua história, tem a Expointer desde as exposições no bairro Menino Deus. “Já faz parte do agronegócio, além de ser um grande centro de eventos e de negócios. Talvez não tenhamos o brilhantismo de outras edições, mas, de qualquer maneira, faremos sim uma bela Expointer em 2021”.
O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, diz que é uma feira que avança em relação à de 2020, ainda que não volte ao formato 100% normal da Expointer, como de 2019. “Mas é um passo importante nessa retomada. Acredito que o público vai responder de forma positiva, tanto quem vem para fazer negócio, quanto o público urbano, que vem aqui para ter a feira como espaço de lazer e entretenimento. A gente tem convicção de que os protocolos de saúde definidos vão dar muita segurança, tanto para os expositores, quanto para os visitantes. Então, a expectativa é a melhor possível”.
Para o presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, a expectativa é muito positiva. “Primeiro pelo grande número de animais que foram inscritos, muito parecido com o número de 2019, o que mostra efetivamente a força das associações de criadores e dos criadores. Segundo, pela importância dos animais no Parque, eles que são as principais estrelas da Expointer. A exposição nasceu na pecuária e, portanto, os animais têm esse destaque. A Expointer chegou à condição atual exatamente pela presença da pecuária e dos animais. Claro que, ao longo do tempo, foram se agregando outras atividades, como as máquinas e a agricultura familiar, que reforçam a condição da Expointer no aspecto de negócios, mas a beleza, o charme e a tradição da feira vêm a partir da presença dos animais e da pecuária”.
No que tange à realização dos julgamentos, Lamachia afirma ser de fundamental importância, pois são uma ferramenta de melhoramento genético. “E os criadores e as associações se preparam muitas vezes durante anos para levar um animal para Esteio. Então, o planejamento, o projeto de um animal chegar a uma pista de Esteio, seja para uma prova de equinos, seja para um julgamento, muitas vezes é um projeto de anos. Portanto é importantíssimo que em nenhum ano falte a realização da exposição e dos julgamentos, para que não se perca uma geração de animais de genética. Essa foi inclusive a argumentação que usamos durante o ano passado”.
Por sua vez, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, destaca que será uma Expointer diferente, com controle de acesso ao público, respeitando os protocolos de saúde. “A Fetag está otimista, pois mais uma vez a agricultura e a pecuária do Rio Grande do Sul estarão na vitrine do Brasil e do mundo. Onde os expositores de máquinas agrícolas e implementos, dos animais e da agroindústria familiar estarão tendo a oportunidade de mostrar às pessoas da cidade a importância dessa nossa agricultura e pecuária. Através da Expointer vamos mostrar o que temos de melhor”.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saúda os gaúchos e as gaúchas que vão frequentar a feira. “Apesar de não ser com total liberdade, como em outros anos, pois os protocolos de saúde terão que ser rigidamente respeitados, evitando ao máximo a aglomeração de pessoas, estamos muito felizes. Porque sai a Expointer, sai o Rio Grande do Sul para mostrar suas riquezas para o Brasil e para o mundo, uma vez que vários países comparecem à nossa feira”.
De acordo com Perius, todos os anos o cooperativismo cresce. “Hoje 30% da população gaúcha são vinculados à alguma sociedade cooperativa, e o agronegócio, que cresceu fortemente durante a pandemia, mostra sua força e sua nova tecnologia, suas inovações, tanto na agroindústria, quanto nas commodities de grãos. Parabenizamos o setor agro, que subsidia financiamentos para novos projetos de cooperativas e também a área da saúde, que vai estar presente dando toda a atenção necessária para que o público tenha sua saúde garantida”.
O presidente do Simers, Cláudio Bier, aposta em uma Expointer de retomada da economia. “O Sindicato está pronto para fazer dela uma feira de negócios marcante para a retomada econômica do Estado. Esta será uma Expointer de superação e de retomada do crescimento da economia do nosso Estado”, enfatiza.
Conforme Bier, para esta feira, os 85 expositores participantes prepararam a apresentação de novas tendências tecnológicas para a agricultura de precisão. “São aguardadas máquinas e implementos dotados de tecnologia embarcada, que permitem aumentar a precisão do trabalho, maximizando a produtividade sem elevar a área plantada, além de perdas e custos”.
Foto: Fernando Dias/SEAPDR