De acordo com COMEXSTAT / Ministério da Economia, no primeiro semestre foram exportados 13.628,89 milhões de toneladas de peixes, gerando US$ 46,11 milhões em receita. Os países do Oriente Médio foram responsáveis por 17% do faturamento gerado, ou seja, US$ 7.938 milhões, sendo Bahrein por 65% (US$ 5,20 milhões), Arábia Saudita por 16% (US$ 1,7 milhão), Líbano 9,6% (US$ 769 mil) e Irã 8,8% (US$ 699 mil).
Um dos peixes mais exportado é o filé de tilápia congelado, registrando uma alta de 305% no semestre, atingindo US$ 395 mil. Estão também em forte crescimento as exportações de tilápia inteira fresca (402%) e congelada (232%). A busca por alimentos mais saudáveis e seguro têm aumentado a cada ano em todo o mundo, inclusive nos países árabes muçulmanos. O sheik Yuri Youssef da Cdial Halal ressalta que, para atender o mercado islâmico, é necessário que atenda todo o processo de criação e às Boas Práticas de Fabricação. “Não é permitido, por exemplo, que o peixe seja alimentado com ração não halal, ou seja, que tenha algum subproduto de origem animal e que contenha ingredientes à base de carne de porco. Todos os ingredientes precisam ser halal, de boa precedência e que atestem qualidade em sua produção”, ressalta o sheik Yuri.
O estado que mais gerou receita em exportação no primeiro semestre deste ano foi o Pará (US$ 13,9 milhões), em segundo se destacou o Ceará (US$ 12,5 milhões), na sequência, Santa Catarina (US$ 6 milhões), Rio Grande do Sul (US$ 3,37 milhões) e em quinta posição, Rio Grande do Norte (US$ 3,27 milhões).