A agricultura familiar, que representa 77% das unidades rurais do País, de acordo com o Censo Agropecuário de 2017, está atenta às demandas da sociedade por produtos sustentáveis. Produzir respeitando o meio ambiente é cada vez mais importante, independentemente do tamanho da propriedade. Na fumicultura, onde 94% da produção nacional de tabaco é proveniente de pequenos produtores, essas boas práticas estão cada vez mais presentes.
Clério José Kist, terceira geração de uma família de fumicultores, planta com a esposa Claudete Kist cerca de 160 mil pés de tabaco por ano, em sua propriedade localizada em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Cuidar da terra e da água sempre foi uma preocupação, pois eles sabem que é dessa forma que garantem a lucratividade da propriedade. Mas reconhecem, também, que é possível melhorar: a família é uma das quase cinco mil da Região Sul que serão beneficiadas, até o final de 2022, com o programa Responsible Leaf, da Philip Morris Brasil (PMB).
O programa é resultado de uma parceria entre a PMB e a Produzindo Certo, empresa especializada em gerenciamento socioambiental, com o objetivo de tornar as unidades produtivas de tabaco mais sustentáveis e, ao mesmo tempo, adaptadas às demandas do mercado e às legislações ambiental e trabalhista.
Fornecedor desde 2010, Kist sempre contou com o apoio dos programas de sustentabilidade da empresa. Foi com o suporte dos orientadores, por exemplo, que tornou produtiva uma parte da propriedade que antes era praticamente inutilizada, por ser excessivamente úmida. “Além de fazer a drenagem do solo e utilizar outras técnicas, também passei a fazer o plantio direto do tabaco”, afirma.
O produtor se surpreendeu com a qualidade do produto obtido em pouco tempo e ampliou essa prática de conservação do solo para outras áreas da propriedade. Além de tabaco, Kist planta milho e outras culturas em esquema de rotação, além de árvores frutíferas, leguminosas, hortaliças e cria alguns animais.
Na busca da melhoria contínua da propriedade, Kist aderiu ao Responsible Leaf no início deste ano. Os técnicos fizeram um diagnóstico socioambiental da propriedade em vários aspectos: qualidade da água, erosão do solo, vegetação nativa, segurança do trabalho, entre outros. De acordo com o produtor, a pontuação alta obtida pelas boas práticas já executadas não foi surpresa. “A gente tenta fazer sempre o melhor para a terra, para melhorar a produtividade, pois é um investimento.”
Para agregar ainda mais valor às práticas de produção da família Kist e com base no diagnóstico socioambiental, foi elaborado um plano de ação personalizado para a propriedade. Os Kist também estão recebendo assistência técnica contínua com o suporte da empresa.
Para maior eficiência na execução do programa, ela dividiu sua equipe de orientadores em dois times: o de produção – que dá continuidade ao suporte nas questões relacionadas às boas práticas agrícolas, melhorias de produtividade, qualidade e garantia da integridade da produção de tabaco – e o que trabalha exclusivamente voltado às questões de sustentabilidade.
Agora com o Responsible Leaf, o produtor Clério José Kist espera em breve chegar a pontuação máxima dos indicadores de sustentabilidade de sua propriedade, para garantir maior produtividade e também ampliar a preservação dos recursos naturais em suas terras.