Certamente uma das grandes preocupações do produtor rural é com a saúde da lavoura. As doenças, que são inúmeras e variam de acordo com a região, podem resultar em perdas significativas de aproximadamente 20% na produção.
O especialista em manejo de doenças na cultura da soja e do milho, Luís Henrique Carregal, alerta sobre a importância da diagnose correta e o uso estratégico e adequado para o controle das doenças de final de ciclo, as manchas foliares, causadas por Septoria glycines e Cercospora kikuchii.
Carregal chama a atenção do produtor para essas doenças que são ocasionadas por fungos e erros no manejo. “O uso equivocado de produtos químicos, o momento de aplicação e a ausência de outras estratégias de controle estão entre as principais causas das doenças”, explica.
As principais recomendações técnicas para combater a incidência dessas doenças na sojicultura incluem uma série de protocolos que precisam ser seguidos. “Monitoramento constante da lavoura, rotação de culturas, manutenção de cobertura de palha no solo, adubação equilibrada, tratamento de sementes, escolha de variedades e controle químico”, aponta o fitopatologista.
Ivan Pedro explica que essas doenças podem interferir no plantio oferecendo riscos de perdas para o produtor. Para que isso não ocorra, o pesquisador esclarece que toda estratégia de manejo de doenças é pautada em cinco pilares que aborda desde o conhecimento da cultivar, o sistema de cultivo, a escolha correta dos fungicidas, o posicionamento correto desses produtos dentro do ciclo da soja e a aplicação, baseada na tecnologia de aplicação.