Controle de pragas e doenças, proteção no estágio inicial do plantio e maior resistência a estresses diversos são alguns dos benefícios propiciados pelo tratamento de sementes. Bastante difundida nas principais culturas brasileiras, a técnica ganha ainda mais importância em meio a condições climáticas adversas registradas em algumas das principais regiões produtoras do país.
O tratamento consiste na aplicação de defensivos químicos e/ou biológicos às sementes, com o objetivo de controlar doenças, e pragas que podem atacar a lavoura no início de seu desenvolvimento.
Mais de 95% das sementes de soja e milho plantadas no Brasil já são protegidas através de tratamento, segundo a Embrapa, o que demonstra a relevância da tecnologia e o alto retorno financeiro, dado que o custo é relativamente baixo para o produtor. Um estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste que analisou o investimento na técnica ao longo de dez anos demonstrou que o gasto com o tratamento de sementes correspondeu a 2,2% do custo total com produção de um hectare em lavoura de soja no período entre as safras 2008/2009 e 2018/2019.
O tratamento de sementes é uma ferramenta essencial para a proteção contra doenças e pragas que ameaçam a fase inicial do cultivo, de emergência das plantas, segundo Bruno Vilarino, Coordenador de Marketing do SeedGrowth Center, da Bayer. “O trabalho do agricultor tem se tornado mais desafiador a cada safra, por isso é importante que ele conte com o suporte necessário e com um leque completo de soluções para ajudá-lo a produzir mais, na mesma área, de forma mais sustentável e com maior lucratividade. E o tratamento de sementes é parte importante desse conjunto de soluções”, afirma.
De acordo com Vilarino, o tratamento de sementes é um método eficiente de controle por evitar que pragas e doenças danifiquem as sementes e as plântulas, permitindo assim a obtenção do estande adequado, por viabilizar um melhor desenvolvimento inicial da cultura, além de plantas uniformes e mais resistentes a estresses hídricos e climáticos. “É ainda uma solução bastante versátil, que pode ser trabalhada em dois segmentos distintos: Tratamento de Sementes Industrial (TSI) e Tratamento de Sementes na fazenda (On Farm,)”, afirma.
De acordo com Vilarino, o tratamento de sementes é um método eficiente de controle por evitar que pragas e doenças danifiquem as sementes e as plântulas, permitindo assim a obtenção do estande adequado, por viabilizar um melhor desenvolvimento inicial da cultura, além de plantas uniformes e mais resistentes a estresses hídricos e climáticos. “É ainda uma solução bastante versátil, que pode ser trabalhada em dois segmentos distintos: Tratamento de Sementes Industrial (TSI) e Tratamento de Sementes na fazenda (On Farm,)”, afirma.
“O tratamento de sementes industrial está em amplo crescimento no Brasil e agrega vantagens relacionadas à maior precisão do tratamento, à manutenção da qualidade de sementes e redução do risco de exposição, contribuindo para segurança do operador e do meio ambiente. Já a técnica On Farm é realizada diretamente nas fazendas, fora de um ambiente mais controlado como o industrial”, explica o executivo.
As sementes de milho, por exemplo, são rotineiramente tratadas com defensivos químicos como inseticidas e fungicidas, o que ajuda no desenvolvimento da cultura já que pragas iniciais podem atingir a planta logo após a emergência da lavoura. Caso não haja proteção, é possível que seja observada redução de estande de acordo com a infestação de insetos e a intensidade dos ataques.