A segurança que um produto passa ao agricultor de que será bem recebido no mercado se deve a diferentes fatores. Características que determinam o padrão de fruto, a durabilidade no pós-colheita e na gôndola dos supermercados, a capacidade de armazenamento e transporte, além da resistência a doenças são essenciais para que a aceitação de uma variedade seja positiva.
Uma variedade de tomate apresentada pela empresa Topseed , chamada Itaipava F1, vem despertando interesse dos produtores. Recomendado, principalmente, para climas amenos, o material vem apresentando como pontos fortes a resistência ao TSWV (vira-cabeça) e aos nematóides, além de uma boa precocidade, tamanho do fruto e firmeza.
O produtor Diego Fiorini, de Caxias do Sul (RS), destaca também a coloração e a durabilidade como vantagens. “O tomate possui excelente padrão de fruto, firmeza, coloração e durabilidade. Ele possui uma boa pós-colheita, aguenta a armazenagem e o transporte, além de ser muito durável nos supermercados”.
Fiorini ressalta que trabalha com a variedade há sete anos e nunca encontrou outro tomate com as mesmas características dessa híbrida para o sistema de plantio no sul do país. “O rendimento médio da produção nas minhas lavouras é de 13 a 14 kg de frutos por planta e todos têm mercado e boa qualidade. Conseguimos aproveitar todos os frutos”, explica.
Fabio Zanotti, produtor na região de Linhares (ES), aponta que a principal vantagem, que compõe 90% da área plantada na propriedade, é o excelente padrão de fruto. “O tomaste Itaipava possui maior percentual de frutos boca 6 e 3A, por ser um fruto mais graúdo”.
Zanotti ainda destaca o rendimento na lavoura. “Colhemos em média entre 370 e 380 caixas de 20 kg de tomates a cada mil plantas. Como é um produto graúdo, ele consegue ter um aproveitamento melhor em termos de preço e venda no mercado”.