Sabemos que até o início do enchimento de grãos cerca de 80 a 90% de todo o investimento na lavoura de soja já foi instalado e está alocado nas folhas, hastes e raízes, porém, é comum observarmos situações onde a cultura apresenta sua estrutura vegetativa muito bem desenvolvida e sadia, mas que muitas vezes não expressa na colheita todo este potencial visual.
De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo operacional efetivo de uma lavoura de soja transgênica na safra 2020/21 em Mato Grosso, com adequada adubação, foi de 48,5 sacas por hectare.
É de suma importância que este investimento seja bem alocado na composição dos custos da lavoura, ou seja, é importante que os produtores tomem decisões acertadas não só na escolha dos fertilizantes, mas também de nutrientes e tecnologias. Para isso, ferramentas como análise de solo e folha são primordiais para auxiliar nas tomadas de decisões.
“O maior custo é não produzir. Uma lavoura mal nutrida ou em desequilíbrio nutricional perde potencial produtivo e, desta forma, deixa de produzir. O problema disso não são somente os dois ou três sacos não produzidos, mas sim o custo fixo que já foi gasto na lavoura”, destaca Pedro Torsone, Gerente Agro da Fast Agro.
Desta forma, é fundamental que os agricultores estejam atentos às tecnologias que podem auxiliar no manejo de final de ciclo das culturas. Potencializando a translocação de fotoassimilados, garantindo que todo o investimento feito e acumulado ao longo do ciclo em folhas e hastes na planta seja direcionado com maior eficiência e velocidade para os grãos, maximizando assim a produtividade final das lavouras.