Ciclo muito longo, stand de plantas desuniforme, apodrecimento dos frutos e consequente perda de produtividade são alguns dos efeitos negativos enfrentados pelo produtor de algodão quando o algodoeiro apresenta crescimento excessivo. Nesse contexto, é fundamental o uso de reguladores de crescimento para que a plantação não sofra perdas em qualidade e quantidade. Mais do que isso: a aplicação de reguladores de crescimento também permite a colheita de fibras melhores e, por consequência, mais lucrativas.
Também conhecidos como fitorreguladores, esses produtos são muito utilizados em solos com maior fertilidade, especialmente em locais com colheita mecanizada, já que uniformizam o tamanho das plantas. Também são uma opção mais moderna para substituir a técnica manual de regulação de algodoeiro, a chamada capação.
No passado, antes dos anos 90, a colheita de algodão era manual e a produção se localizava em pequenas e médias propriedades, principalmente na região Sudeste. Com a criação de novas cultivares, bem como a introdução mais acentuada da colheita mecanizada, a cultura de deslocou para a região central do Brasil e o uso de fitoreguladores se transformou em prática quase obrigatória no manejo.
Os dados mostram que a cultura tem números expressivos no Brasil, necessitando de produtos e tecnologias próprias como forma de assegurar uma produtividade cada vez maior. Atualmente, o Brasil é o quinto maior produtor de algodão do mundo e possui a maior produtividade mundial, em sistema de sequeiro, conforme informações da ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão).
Os dados do CONAB mostram que a safra de 2019/2020 registrou uma área plantada de 1 milhão e 668 mil hectares no Brasil, mantendo o país entre os cinco maiores produtores mundiais nos últimos anos, com uma produção de 2,89 milhões de toneladas de pluma e 4,3 milhões de toneladas de caroços na última safra. Com isso, a Microquimica Tradecorp espera se consolidar ainda mais no mercado com o Tuval® e suas outras soluções fisiológicas e nutricionais, acompanhando o crescimento e desenvolvimento da cotonicultura brasileira, reconhecida também pela elevada qualidade das fibras.
“Além desses dados, o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais e o líder em produtividade no algodão de sequeiro. Aqui no nosso território também possuímos um amplo mercado consumidor para o algodão em suas diferentes técnicas, o que mostra um cenário muito promissor para a cultura. Mas o crescimento da área de algodão que temos visto nos últimos anos, em especial nas duas safras anteriores, se deve a uma demanda do mercado internacional, em especial China e Vietnã”, explica Anderson Nora Ribeiro, Gerente de Marketing da Microquimica Tradecorp.
O algodão é utilizado como produto e subproduto em diferentes setores da economia. Dentre os principais produtos derivados do algodão estão as fibras e tecidos têxteis, materiais de limpeza (como sabão), cosméticos em geral, explosivos e munições, pneus, óleo de algodão, curativos e produtos médico-sanitários, dentre outros.