“As infecções intestinais estão entre as doenças de maior importância na suinocultura mundial, sendo, portanto, uma doença economicamente importante para a atividade já que afeta fortemente a lucratividade dos produtores”, afirma André Buzato, gerente técnico da área de suínos da Vetoquinol Saúde Animal.
A colibacilose neonatal (CN), doença causada pela bactéria Escherichia coli, é o desafio sanitário mais preocupante. Ela provoca infecção intestinal de leitões no período neonatal, com quadro severo de diarreia e acentuada desidratação.
“Se não tratada de forma rápida e eficaz, a CN tem elevado índice de mortalidade e proporciona grandes prejuízos para o suinocultor. A doença acomete leitões no período neonatal (1 a 5 dias de vida), sendo adquiridas no próprio ambiente ou da mãe, pela ingestão de fezes ou por pisos contaminados”, explica Buzato.
Um ambiente não higienizado e o precário manejo sanitário são os principais responsáveis para a manifestação e desenvolvimento da doença. Outros fatores, como condições ambientais e imunidade do animal, também são relevantes. “Como forma de prevenção da CN, é recomendada desinfecção e manutenção do ambiente seco e aquecido, além dos cuidados com a saúde da porca durante o período de gestação. Mas, caso a bactéria se manifeste, o ideal é optar por tratamentos rápidos e eficazes para que a produção seja minimamente afetada”, afirma.