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Produtor precisa ter gestão da atividade na “palma da mão”

Ao discursar na abertura do 6º Seminário Nacional do Campo Futuro, o presidente da CNA, João Martins, destacou a importância do levantamento dos custos de produção das atividades agropecuárias feito pela entidade em várias regiões do país e como é cada vez mais fundamental que os produtores tenham informação de qualidade para uma gestão eficiente da propriedade rural.

O Campo Futuro é uma iniciativa do Sistema CNA/Senar feita em parceria com universidades e centros de pesquisa para levantamento do custo de produção das atividades agropecuárias. O projeto alia a capacitação do produtor à geração de informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.

João Martins disse que, ao longo dos 13 anos de execução do Projeto Campo Futuro, “nunca foi tão importante a utilização das informações para a melhoria da gestão da atividade agropecuária”.

O setor, segundo ele, enfrentou meses difíceis no início da pandemia, com dificuldades de escoamento da produção, preços de venda abaixo dos custos de produção, insumos extremamente caros em função da alta do dólar, além da falta de liquidez de algumas cadeias e crédito rural mais caro e menos acessível.

“Apesar da peculiaridade de cada caso, afirmamos a importância do produtor ter a gestão da atividade na palma de sua mão, tanto para reduzir os impactos de crises como essa quanto para aumentar seus ganhos em conjunturas atípicas de mercado, como as ocorridas para alguns setores do agro em 2020”, afirmou.

Segundo ele, “para que se obtenha êxito é fundamental a busca por eficiência no processo produtivo. E os dados do projeto Campo Futuro contribuem para que o Sistema CNA concentre esforços em ações de apoio aos produtores com essa finalidade”.

O presidente da CNA destacou que os produtores tiveram e têm todo o apoio para serem mais produtivos e competitivos, por meio de ações como a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) ou por meio da proposição de políticas públicas estruturantes para o setor. Desta forma, recomendou que eles busquem “de forma incessante a melhoria no processo de gestão de suas propriedades”.

“Assim, continuaremos indo além das porteiras para nos consolidarmos como empresários rurais, independentemente do tamanho da propriedade e do tipo da atividade que produzimos. As crises no setor são cíclicas e sempre existirão. Temos que estar preparados para isso”, concluiu.

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