O Brasil, país que é tradicionalmente o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café em nível mundial, também foi o maior exportador de café solúvel (industrializado) no período acumulado de outubro de 2019 a junho de 2020, com vendas ao exterior equivalentes a 2,94 milhões de sacas de 60kg. A despeito dessa performance exitosa, esse número foi um pouco menor que o apurado no mesmo período passado, por ter registrado uma ligeira queda de 1,8%.
Neste contexto, se for estabelecido um ranking dos seis países produtores de café que mais exportaram café solúvel, constata-se que a Índia, logo depois do Brasil, figura em segunda colocada por ter exportado 1,36 milhão de sacas de solúvel, a despeito de tal exportação ter sido 5,3% abaixo do que foi vendido aos importadores, no período de outubro de 2018 a junho de 2019.
Na sequência desse ranking, destacam-se, na terceira colocação, as exportações de café solúvel da Indonésia que, ao atingirem o equivalente a 1,23 milhão de sacas, registraram aumento de 47,3%. Em quarta posição, vem o Vietnã, que é o segundo maior produtor e exportador mundial de café verde, o qual vendeu ao exterior o correspondente a 1,09 milhão de sacas de solúvel, volume que representou um acréscimo de 11%. Na quinta posição destaca-se o México, com a exportação de 670 mil sacas (11,8% de crescimento) e, na sexta, a Colômbia com 630 mil sacas de café solúvel exportadas, as quais registraram um crescimento de 2,4%, também nos citados nove meses em comparação com o mesmo período anterior estudado.
Por fim, em relação às exportações de café solúvel, vale também destacar que esses seis países produtores de café responderam por 91,7% do total dessas exportações, acumuladas em nove meses seguidos. E, ainda, que os Estados Unidos, as Filipinas, a Federação Russa, a Polônia e a Malásia foram os principais destinos das exportações do café solúvel no período em foco de outubro de 2019 a junho de 2020.