Ocupando o posto de maior exportador de produtos de origem avícola, o Brasil possui um trabalho de segurança alimentar na avicultura que é referência mundial. Neste cenário, constantemente, toda a cadeia produtiva busca melhorias para se manter na vanguarda, sempre buscando o cumprimento das regras e normativas. Entre as práticas está o uso de soluções naturais nas dietas, a fim de melhorar os índices zootécnicos e reduzir a contaminação por possíveis agentes patogênicos às aves e até ao ser humano.
De acordo com o médico veterinário Fabrício Imperatori, da Alltech, para que as agroindústrias obtenham melhores índices zootécnicos em suas criações através de animais mais bem protegidos contra diferentes agentes patogênicos, é essencial que os animais recebam as melhores condições no seu ambiente de criação e na alimentação para que possam expressar todo o seu potencial genético. “Caso isso não seja feito, as aves não irão expressar todo o seu potencial, tornando o desempenho aquém do esperado. As empresas que conseguem dar condições melhores para suas aves estão um, dois ou três passos à frente. Aqui orientamos o uso de aditivos naturais e matérias-primas de alta qualidade na alimentação, pois contribuem para reduzir a probabilidade de infecção ou, em caso de incidência, conseguir amenizar ou até mesmo eliminar rapidamente o problema”, explica.
Segundo o veterinário, o uso dessas soluções naturais como probióticos, prebióticos com frações ativas e específicas com frações ativas e específicas, minerais orgânicos, entre outros, além de favorecer o desempenho e a saúde do animal, permitem que ovos comerciais e carne de frango possam ir de encontro a segurança alimentar que procuramos enquanto consumidores.
Para isso, o especialista destaca também a utilização enzimas, corroborando com a saúde e melhora na absorção de nutrientes pelos animais, assim como de soluções que focam na melhoria do microbioma intestinal, buscando o seu equilíbrio. Imperatori ainda reforça que cada produtor deve avaliar o seu contexto de produção, pontos críticos da cadeia produtiva, observando onde há possibilidade de melhoria.
“No mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, anualmente cerca de uma a cada 10 pessoas é acometida por uma doença transmitida por alimentos. Estas doenças geralmente estão relacionadas a infecções causadas por agentes bacterianos como Salmonella ou Campylobacter. Sendo assim, o cuidado com este processo de segurança alimentar deve continuar sendo prioridade. E nisso, recomendamos cada vez mais o uso de tecnologias naturais que auxiliem o animal a desenvolver o seu máximo potencial produtivo, trazendo o menor impacto para o meio ambiente e um alimento mais seguro e nutritivo”, finaliza.