“O pulgão do milho é um inseto sugador, que provoca falhas na polinização e o aparecimento de espigas estéreis ou incompletas. Na fase adulta, os pulgões são sempre fêmeas e se reproduzem de forma assexuada, ou seja, as próprias fêmeas dão origem a novas fêmeas. Dessa forma, as ninfas já saem do corpo da mãe praticamente formadas”, explica Lucas Manfrin, Técnico de Desenvolvimento de Mercado da Brandt.
“O ciclo biológico desta espécie varia em torno de 20 e 30 dias e cada fêmea origina em média 70 novos pulgões. As colônias de pulgões alimentam-se das partes novas das plantas, ficando geralmente dentro do cartucho, o que dificulta sua observação e consequente combate”, ressalta Manfrin.
Em fases de veranicos extensos, a população de pulgões tende a aumentar rapidamente, atingindo o pendão e as gemas florais. O reflexo no rendimento de grãos é imediato. Os sintomas mais frequentes são espigas atrofiadas, mal formadas e com baixo índice de granação, com consequente comprometimento da produtividade e ainda podendo chegar em casos mais extremos a morte de plantas.
“Além disso, o pulgão do milho também é transmissor do vírus do mosaico. Portanto, seu monitoramento deve ser rígido e ocorrer desde o início da fase vegetativa”, alerta.